sábado, 30 de outubro de 2010

Aula de 29 de Setembro

Na aula de 29 de Setembro abordámos os temas da má gestão e utilização do solo arável em Portugal e da nossa dependência externa em termos agrícolas.
No primeiro tema vimos que a maioria dos solos portugueses são pouco férteis devido às condições naturais desfavoráveis, havendo muitos solos que são ocupados com culturas para as quais não têm aptidão. Também vimos que a estrutura fundiária predominante é muito fragmentada, o que inviabiliza a mecanização e a modernização. Tanto o sistema extensivo, como o sistema intensivo apresentam desvantagens quando utilizados ao extremo, pois o pousio absoluto torna os solos mais sujeitos aos efeitos da erosão, enquanto que o uso contínuo dos solos pode levá-los ao empobrecimento. Referimos tambem que a utilização excessiva de fertilizantes químicos e de pesticidas tornam os terrenos inférteis e vimos ainda que é patente a falta de mão-de-obra agrícola instruida e aberta à inovação.
No segundo tema vimos que Portugal é, em termos agrícolas, muito dependente de outros países. Na totalidade, importa mais do que consegue exportar, o que se reflecte num crescente défice de balança comercial de produtos agrícolas. Analisámos gráficos que nos mostravam que a relação entre a produção nacional e o consumo interno é desequilibrada em muitos produtos. Há um excesso de produção de fruta e de vinhos, enquanto que há défice em azeite e cereais. Ainda assim, Portugal apresenta uma situação de balança comercial positiva, nomeadamente com Espanha e com os PALOP; já com França, Brasil, EUA, e Argentina há uma situação de défice.
Texto da autoria da Ana Rita Lopes, aluna nº 4 do 11ºD