quinta-feira, 9 de junho de 2011

Geografia C: uma boa opção para o 12º ano

Deixo-vos com os temas do programa da disciplina de Geografia C:
- Mundialização e globalização
- A relação local/global
- O Pós - II Guerra Mundial
- Características político-económicas nas últimas décadas do século XX
- O esboçar de uma Nova Ordem Mundial
- A configuração política e o poderio militar
- Os centros económicos tradicionais e os emergentes
- Os poderes transnacionais
- As Organizações Governamentais
- As Organizações Não Governamentais
- Conflitualidades múltiplas
- Os nacionalismos
- Os fundamentalismos
- Guerras de água
- Conjugação de causas
- Fluxos migratórios
- Fluxos de bens e serviços
- Fluxos de informação
- A globalização financeira
- As cidades globais
- As macrorregiões
- Crescimento populacional
- População e recursos
- A fractura económica e social
- A necessidade de actuação
- Questões ambientais globais
- Rumo ao desenvolvimento sustentável
- A sustentabilidade do ambiente urbano

sábado, 14 de maio de 2011

Aula de 9 de Maio

Na aula de 09 de Maio falámos sobre o transporte aéreo e nas suas respectivas vantagens e desvantagens.
Em relação às vantagens, podemos afirmar que o transporte aéreo é o meio de transporte mais rápido, bem como é um dos transportes que se encontra cada vez mais seguro. O conforto, face à rapidez oferecida, justifica a sua preferência por políticos, empresários e turistas. Outras vantagens desse meio de transporte são: é o transporte mais económico para passageiros (tempo e custo) para longas distâncias; desempenha um papel de grande importância nas ligações do território continental com as regiões autónomas, entre estas e no seu interior (especialmente para passageiros e mercadorias que requerem urgência); oferece condições particularmente favoráveis no transporte de bens perecíveis e situações urgentes; o preço deste modo de transporte a nível das linhas internacionais tem registado baixas sucessivas em resultado de uma crescente concorrência praticada pelos voos de baixa tarifa (low cost), o que tem vindo a permitir a vulgarização e democratização deste modo de transporte.
No entanto, o transporte aéreo apresenta também algumas desvantagens, tais como: evidencia custos operacionais muito elevados; apresenta uma capacidade limitada para o transporte de mercadorias; apresenta um impacto ambiental negativo ( poluição sonora e atmosférica); a saturação dos corredores torna, por vezes, difícil o escoamento do tráfego aéreo; verifica-se uma localização problemática dos aeroportos, com muitas situadas no interior das cidades/ áreas urbanas; assiste-se muitas vezes atrasos nos voos, particularmente nas situação que necessitam de transbordo; há uma grande vulnerabilidade face à insegurança motivada por acções terroristas, o que leva a maior formalidades de controlo de segurança, originando assim possíveis atrasos; está sujeito as condições atmosféricas ( Exemplo: Vulcão da Islândia) .
Texto elaborado pela Carla Silva, aluna nº6 do 11ºD

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Comboio no Porto tirou 5381 camiões da estrada

Segundo o Jornal de Notícias, a ferrovia ajudou a infra-estrutura portuária a crescer 30% em 2010. Destaca-se o comboio do porto de Aveiro que transportou 123 mil toneladas nos primeiros oito meses de vida, contribuindo para o crescimento de 30% da infra-estrutura em 2010. A ferrovia aliviou igualmente as vias rodoviárias, retirando 5381 camiões da rota do porto. Mais de 123 mil toneladas de mercadorias foram transportadas através da nova linha ferroviária para o Porto de Aveiro (PA). Até final de Novembro, a ferrovia permitiu retirar das estradas 5381 camiões, baixou os custos logísticos de exportação e alargou a área de influência do porto.
Anuncia que neste momento é o terceiro porto do país a fazer movimentação de mercadoria ferroviária; atrás encontram-se Setúbal e Sines. O objectivo é que, em cinco anos, a ferrovia atinja 15% do movimento portuário. Foi um investimento público que se está a tornar produtivo e com o tempo se tornará mais reprodutivo, porque as empresas vão querer exportar mais, sem a criação da ferrovia, o crescimento do porto, que, contrariando o panorama nacional, em 2010 deverá atingir os 30%, teria sido muito mais fraco. Sem a ferrovia e a obra de acessibilidade marítima que se quer criar no próximo ano a viabilidade do PA seria posta em causa. Todo o investimento que está aqui não poderia ser rentabilizado, diz o JN.
A ferrovia tem ajudado, acima de tudo, a potenciar as exportações, pois é usada, maioritariamente, para transportar cargas para o Porto de Aveiro e muito menos para distribuir cargas que tenham chegado por via marítima. As exportações aumentaram significativamente, o que mostra que temos um papel importante no crescimento da economia nacional.
Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº2 do 11º D

Sector dos transportes à beira do abismo

Segundo o Jornal de Notícias, o sector dos transportes públicos em Portugal "está à beira do abismo" e existe "má gestão" por parte do accionista Estado. Refere que o sector tem uma dívida acumulada de cerca de 10% do PIB. Há uma grande irresponsabilidade dos responsáveis políticos.
Anunciam como principais problemas, o sistema complexo montado nos transportes públicos, existindo em Lisboa mais de 500 títulos diferentes, uma base tarifária média muito inferior ao custo médio por passageiro ou a política dos chamados passes sociais, que não têm critérios sociais.
Como soluções defende-se a necessidade de repensar os investimentos e a sua racionalização para critérios orientados não para as necessidades do país, mas para as suas possibilidades, uma orientação clara do papel do Estado no sector; nas empresas, é defendida a sua reestruturação, e mesmo a possibilidade de começar do zero em termos de dívida, recorrendo a um parqueamento de dívida através de sociedades veículo e contratualização do serviço público.
Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11º D

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Aula de 4 de Maio

Na aula do dia 4 de Maio vimos os tipos de linhas ferroviárias existentes em Portugal, analisámos as redes ferroviárias nacional e ibérica e ainda vimos os objectivos da implementação da rede de alta velocidade em Portugal.
São quatro os tipos de linhas ferroviárias portuguesas: o Alfa Pendular, que é a que privilegia o litoral e a que tem maiores vantagens, o Intercidades, que já liga a algumas cidades do interior, o Inter-Regional, que está a ser desactivada pela pouca procura devido à sua lentidão e o Regional, que é a mais fraca pois tem presente a maior competitividade do autocarro.
Depois vimos que a rede ferroviária nacional está a ser modernizada com o objectivo de tornar o transporte ferroviário eficiente, não só no transporte de mercadorias, mas também de passageiros a médias e longas distâncias, tendo como elemento essencial a integração de Portugal na rede europeia de alta velocidade, em que seria Évora a principal beneficiária da ligação Lisboa-Madrid. Os objectivos desta rede de alta velocidade são: facilitar as exportações e importações, assegurar a livre circulação de mercadorias e pessoas, favorecer a sustentabilidade ambiental e territorial, uma vez que comparado com outros tranportes é o menos poluente e desempenhar um papel relevante no processo de coesão social e económico.
Texto elaborado pela Ana Rita Lopes, aluna nº 4 do 11º D 

Aula de 2 de Maio

Na aula de hoje falámos do transporte ferroviário. A extensão da rede ferroviária em Portugal ainda se encontra pouco modernizada. Os melhoramentos efectuados visam, sobretudo, a modernização das vias de ligação internacional e de circulação Norte-Sul. Portanto, a rede ferroviária evidencia algumas assimetrias. Também o facto do Plano Director da Rede Ferroviária Nacional não estar concluído, revela o atraso do país em relação a outros. Este meio de transporte, assim como os outros, apresenta algumas vantagens e desvantagens. 

Como principais vantagens temos:
-> A maior capacidade de carga do que o transporte rodoviário, sendo o mais apropriado para o transporte terrestre de mercadorias pesadas;
-> Menor consumo de energia;
-> Livre de congestionamentos;
-> Maior segurança face ao transporte rodoviário;
-> Menor impacto ambiental;
-> Maior competitividade face ao transporte rodoviário, no transporte de mercadorias na UE;
-> Maior conforto
-> Desempenha um papel fundamental ao nível do transporte de passageiros e mercadorias nas áreas metropolitanas, podendo assim descongestionar o trânsito rodoviário e reduzir os índices de poluição;
-> Beneficia da centralidade das gares ferroviárias. (ex: Cais do Sodré, Gare do Oriente)

As principais desvantagens deste meio de transporte são:
-> A exclusividade da exploração do transporte ferroviário limita a sua capacidade concorrencial face à diversidade da oferta do rodoviário;
-> Parte da rede não se encontra ainda electrificada. Isto limita a modernização, e consequentemente a menor segurança e menor rapidez;
-> Maioria da rede é constituída por uma só via, o que é um factor de insegurança e lentidão;
-> Em grande parte do país o traçado das linhas é limitado pela topografia, apresentando por essa razão curvas acentuadas, carris apertados e fortes declives;
-> Os custos de exploração são elevados;
-> Reduzida flexibilidade, devido à dependência de horários rígidos;
-> Frequentemente necessita de transbordo, o que limita a rapidez do transporte;
-> É limitado pela existência de inúmeras passagens de nível;
-> Pouca eficácia e reduzida fiabilidade.
Texto elaborado pela Ana Rosa, aluna nº 3 do 11º D 

Aula de 29 de Abril

     Portugal tem corredores de ligação a Espanha e ao resto da Europa. É um projecto de ligação multimodal (conjunção de vários modos de transporte), abrange acessibilidades rodoviárias, ferroviárias, portos e aeroportos e está vocacionado para aproximar Portugal do resto da Europa. Melhora ligações de rede ferroviárias dos Portos de Sines e Aveiro às principais cidades espanholas e daí o resto da Europa; e integra Portugal na Rede Europeia de Alta velocidade.
     Portugal nas Placas giratórias nas rotas intercontinentais tem uma posição geoestratégica da Península Ibérica que sai reforçada com lugar de cruzamento de vários eixos de ligação, fornecendo uma situação centralidade à escala mundial. Para tal são tomadas medidas (para tornar Portugal a porta de entrada e saída dos produtos): Articulação das redes e existência de interfaces (espaços onde os modos de transporte se articulam); Reforço do papel dos portos comerciais da fachada Atlântica ocidental e a aposta no transporte multimodal.
     Portugal na Politica Comum dos transportes verifica-se o aumento da contentorização (especialização do transporte em mercadorias em contentores universais) veio criar condições favoráveis ao desenvolvimento de articulações multimodais (rodo-ferro-marítimo).
     O transporte rodoviário tem como principais vantagens: maior mobilidade e flexibilidade; transporte porta a porta; mais prático e económico para curtas e médias distâncias; crescente grau de especialização; investimentos não muito elevados; nos transportes de passageiros tem preços competitivos; no transporte individual está liberto de horários rígidos. 
     E tem como principais desvantagens: ocupação de grandes espaços; impacto territorial negativo; impacto ambiental negativo; consome grandes quantidades de energia (combustível); origina saturação e congestionamento; dificuldades de estacionamento; reduzida capacidade de carga; elevados custos de construção e manutenção; crescente insegurança ( taxa de sinistralidade elevada). 
Texto elaborado pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11º D

Aula de 27 de Fevereiro

No passado dia 27 de Abril, falámos na aula de Geografia acerca dos transportes. Vimos que até meados do século XX se falava em distâncias absolutas, medidas em Kms. Com o desenvolvimento dos transportes, surge o conceito das distâncias relativas – relação entre distância e tempo/custo - o espaço absoluto distende-se ou comprime-se em função destes factores.
Surgem assim os mapas distorcidos. Estes representam a sobreposição de 2 mapas que torna evidente os espaços com maior e menor acessibilidade - grau relativo de facilidade em termos de tempo e custo com que se alcança um determinado lugar. O interesse das pessoas passa a ser o custo e a duração das viagens, ao invés da distância absoluta.
·         Portugal e a política comum dos transportes
O Tratado da União Europeia tem como principal objectivo na área dos transportes a criação de redes transeuropeias homogéneas em toda a Europa.
O Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes visa um melhor funcionamento do mercado interno e o reforço da coesão económica e os seus principais objectivos são:
Qualidade e eficiência dos corredores de transportes;
- Promoção da multimodalidade (combinação dos vários meios de transporte
 Logística (planeamento e gestão dos transportes de mercadorias)
 Coesão nacional e mobilidade sustentável.
Texto elaborado pela Ana Carolina Fernandes, aluna nº 1 do 11º D

quarta-feira, 16 de março de 2011

Aula de 14 de Março

A inserção na rede urbana europeia
A posição hierárquica das cidades para além da dimensão demográfica, também se avalia com outras funções, serviços como universitária, qualificação da mão-de-obra, e ainda evidenciando actividades de investigação e desenvolvimento.
Um outro indicador importante para a internacionalização das metrópoles, ou seja, para a divulgação e reconhecimento das cidades fora do seu país, passa pela organização de eventos internacionais. Exemplo disso foi a Cimeira da NATO em Portugal, que lhe deu visibilidade, e demonstrou que Portugal tem todas as condições, incluindo a segurança para realizar este tipo de eventos, e por isso mesmo neste indicador está bem posicionado.
Portugal tem ainda a capacidade de ser uma das portas da Europa, com Lisboa, Leixões e Sines, e por isso devem competir com as cidades espanholas. Este indicador também dá uma maior expressão internacional de um país.
Outro indicador relevante é a capacidade do país atrair sedes nacionais e internacionais de empresas, mas neste aspecto Portugal, concretamente Lisboa, não está bem posicionada segundo um ranking efectuado em 2007, pois está na periferia da Europa, os acessos não são bons comparados com outros países e ainda a mão-de-obra é pouco qualificada.
Assim para que as cidades, como os respectivos países, se sobressaíam é necessário apostar na promoção e marketing urbano.
No contexto português, para que as cidades médias se desenvolvam, o governo não pode apostar e investir só em Lisboa e no Porto. Também tem que investir nas restantes, como faz Espanha. E, ao desenvolver estas cidades torna-as mais atractivas tanto para a população como para as empresas.
Logo, para desenvolver estas cidades é necessário apostar na melhoria das redes de transportes, por exemplo o TGV; que haja uma cooperação entre cidades (a geminação de cidades) que se ajudem mutuamente sem andarem numa constante competição entre si, e ainda que investissem em pólos de ensino superior.
Texto elaborado pela Tânia Dias, aluna nº 20 do 11ºD

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aula de 14 de Fevereiro

Na aula do dia 14 de Fevereiro falámos sobre os diferentes limiares de procura que estão associados às condições de produção e às economias de escala e diferentes procuras por habitante.
Lisboa apresenta uma área de influência muito mais larga do que o Porto, o que demonstra a macrocefalia do nosso país.
Falámos também da inserção de Portugal na rede Urbana Europeia, que contém dois eixos urbanos. O eixo principal é o que vai do Reino Unido à Itália e que passa pela Suíça, França, Bélgica, Alemanha e Holanda. O eixo urbano secundário que vai de Lisboa até Estocolmo que atravessa o eixo urbano principal e que está na origem da ligação ferroviária por TGV.
Em Portugal o sistema urbano é monocêntrico.
A ligação a Espanha alargou a litoralidade de Portugal reforçando as relações entre os dois lados da fronteira. A maior parte das cidades da Península Ibérica aumenta a sua população sobretudo as cidades de média dimensão.
Os principais corredores ibéricos
Portugal retira vantagens de inserção da rede urbana nacional no sistema Ibérico: potencia-se o policentrismo desde território, com a dotação de bons eixos rodoviários e ferroviários; fomentam-se as exportações e as ligações ao exterior; todo o Interior pode sair beneficiado, devido ao desenvolvimento das redes transfronteiriças.
Texto apresentado pela Raquel Silva, aluna nº 16 do 11ºD

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aula de 21 de Fevereiro

Na aula do dia 21 de Fevereiro de 2011 falamos sobre:

Dispersão/concentração do povoamento:
Economia de aglomeração: economia de custos conseguidos por uma empresa ou instituição por via da sua localização numa aglomeração. Beneficia da proximidade e uso de infra-estruturas e da existência de serviços e equipamentos.
Deseconomia de aglomeração: aumento de encargos para uma empresa ou instituição decorrentes da sua localização em grandes aglomerados urbanos. Pode apresentar maiores impostos e despesas com o pessoal e problemas de tráfego e restrições ambientais.
Há a necessidade de apostar em políticas de desconcentração.

O papel das cidades médias
As cidades médias têm a vantagem de não estarem sujeitas aos constrangimentos das deseconomias de aglomeração, por se aproximarem da dimensão óptima de aglomeração. São pólos dinamizadores das áreas onde se integram, constituindo elos de ligação entre centros de diferente nível hierárquico e contribuindo para o equilíbrio da rede urbana portuguesa.         
Urge modernizar o país, fomentando o desenvolvimento sustentável.
Urge reforçar a coesão nacional, diminuindo as assimetrias regionais.

                             
De que forma?
- Desenvolvimento de quadros de vida com maior qualidade (mais tempo livre, deslocações pendulares mais curtas e facilidade de aquisição de casa);
- Problemas menos graves ao nível do estacionamento, do trânsito, da confusão, da poluição, da insegurança e da marginalidade.
O desenvolvimento do Interior através do Programa PROSIURB
Melhoria das acessibilidades                          Novos pólos de ensino superior
(Itinerários principais e                                      universitário e politécnico.
Auto-estradas)


                                                Acções: 
O dinamismo das cidades é fundamental para atrair população jovem gerando emprego e oferecendo comércio, serviços e equipamentos diversificados ao nível da saúde, educação, cultura, desporto e lazer.
Bragança;    Covilhã;    Tomar;    Mirandela;    Lamego;    Castelo Branco;    Chaves;   
Régua;  Portalegre;   Viseu;   Abrantes;   Évora;   Vila Real;   Guarda;  Beja;

Texto apresentado pela Raquel Gonçalves, aluna nº 17 do 11ºD 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Combater a desertificação da cidade é aposta do novo PDM

Segundo o Jornal de Notícias, nos últimos 50 anos, Lisboa perdeu 300 mil residentes embora haja hoje cinco vezes mais habitações. Estima-se que cerca de 60 mil estejam vazias. A Câmara quer contrariar esta tendência com um Plano Director Municipal que visa reabilitar e repovoar o centro. A autarquia está decidida a atacar o despovoamento e, para tal, vai apostar numa nova estratégia de reabilitação urbana. O PDM destaca objectivos como a reabilitação de edifícios para regenerar a cidade, fixar mais famílias e mais empresas, a par da criação de mais emprego. A intenção passa por resolver o problema do centro da cidade que tem sido abandonado pela classe média nas últimas décadas, em particular pelos jovens que procuram primeira habitação, devido aos elevados preços praticados pelo mercado livre. Refere que é importante atrair jovens e classe média, pois é um passo fundamental para rejuvenescer a população de Lisboa. Uma das medidas a tomar é a melhoria de oferta de habitação a preços acessíveis e enriquecer a cidade de um conjunto de equipamentos como creches, escola ou centros de saúde que são indispensáveis para que as pessoas tenham condições de vida no centro e que sejam competitivas com aquilo que existe em várias áreas na periferia Outra medida é investir na reabilitação. O novo PDM propõe-se a atribuição de créditos de edificabilidade que podem depois ser usados na fixação dos 
índices de construção nas áreas a consolidar.
Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº2 do 11º D

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Aula de 11 de Fevereiro

Durante as últimas três semanas, os alunos do 11ºD estiveram a apresentar os seus trabalhos individuais de pesquisa sobre algumas das cidades portugueses. Proximamente, os melhores serão dados a conhecer no blogue...
Na aula do dia 11 de Fevereiro estivemos a dar a rede urbana nacional.
Com a analise de um gráfico correspondente ao ano de 2001 podemos concluir que a dimensão das cidades portuguesas corresponde a uma situação desequilibrada denominada por macrocefalia, onde se verifica um centralismo na cidade de Lisboa. Há autores que defendem que há duas cidades que se destacam do resto do país (Lisboa e Porto) e, por isso, defendem a teoria da macrocefalia bicéfala. Também as redes urbanas das regiões autónomas são distintas, pois a da Madeira é mais desequilibrada e a dos Açores menos desequilibrado.
Em Portugal para  além das diferenças na dimensão geográfica das cidades evidencia-se o desequilíbrio da rede urbana.
No território continental existe uma forte concentração urbana na faixa do litoral entre Setúbal e Braga. Onde se localiza o maior numero de cidades é denominado por litoralização (com uma urbanização difusa e descontinua); mas destacam-se ainda as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, fenómeno denominado por bipolarização. 
Para se analisar uma rede urbana há que ter em conta vários factores como por exemplo: se a distribuição das cidades é uma distribuição espacial (mapa de pontos) ou se se trata de uma distribuição hierarquizada das cidades (mapa de círculos proporcionais).
As principais características da rede urbana nacional são: a rede apresenta características de macrocefalia e /ou bicefalia; predomínio das pequenas cidades e a rede é desequilibrada dado o reduzido número de cidades medias.
Existem vários problemas decorrentes dos desequilíbrios da rede urbana tais como a carência de cidades médias devido ao êxodo rural; o despovoamento e envelhecimento do interior e o excessivo congestionamento do litoral; a perda da qualidade de vida; a desqualificação do interior das grandes cidades e das áreas suburbanas das metrópoles e das cidades médias.
A área de influencia de um centro urbano é definida pelo território que se encontra dependente daquele centro urbano funcionalmente.
A difusão de bens e serviços é centralizada e hierárquica, assim cada lugar recebe de um centro urbano superior , bens e serviços, que envia para os de ordem inferior; as acessibilidades são um dos factores para a definição de áreas de influência.
Existem bens raros que são  mais raros como hospital central que se restringem a centros urbanos que possuem uma maior área de influência.
Existem também os bens vulgares que são, por exemplo, os minimercados e mercearias que são serviços de utilização frequente que se encontram facilmente ao contrário dos bens raros que apenas se encontram só em determinados lugares. 
Texto apresentado pela Raquel Ferreira, aluna nº 15 do 11ºD 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A requalificação urbana

Segundo o Jornal Oeste, nas últimas décadas a nossa sociedade ao nível do modelo urbano, passou invariavelmente para construção de novos edifícios. Esta era uma exigência decorrente do crescente afluxo de populações do interior rural para o mundo das cidades, conjugado com a melhoria das condições económicas das famílias, indutor de uma procura por habitações com melhores condições de habitabilidade. Este fenómeno de democratização, associado ao desenvolvimento económico do país foi positivo, permitindo uma igualdade real ao nível das condições de vida dos cidadãos.

Contudo, este crescimento das cidades não foi devidamente acompanhado por mecanismos de planeamento urbano. Os resultados foram subúrbios desordenados, feios, sem espaços verdes ou acessibilidades, com poucos ou nenhuns serviços sociais. Ao invés, os centros das grandes cidades foram-se sistematicamente desertificando, sendo hoje por norma apenas habitados por populações idosas de baixos recursos. Gradualmente um sem número de edifícios, muitos com valor histórico e arquitectónico, foram-se danificando, contribuindo para centros urbanos envelhecidos, abandonados e degradados.
Compete aos poderes públicos contribuírem para a modificação deste cenário. Num primeiro plano, os poderes públicos devem constituir equipas pluridisciplinares que pensem na cidade enquanto espaço de história, sentimentos e vivência humana, delineando uma estratégia de requalificação urbana assente em três eixos: requalificação dos espaços públicos (praças, monumentos), requalificação dos edifícios municipais; requalificação dos edifícios privados por via da concretização de incentivos financeiros e fiscais.
A competitividade das cidades, quer ao nível da atracção de novos habitantes, quer ao nível da captação de turistas, implica uma estratégia sistemática de valorização de todo o quadro urbanístico da cidade, de modo a potenciar uma proposta de valor, assente na qualidade de vida e no desenvolvimento sustentado.

Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11º D

sábado, 22 de janeiro de 2011

Exemplo de requalificação urbana em Angra do Heroísmo

A Praça Velha do CBD da cidade de Angra do Heroísmo vai ser alvo de uma intervenção de um projecto de requalificação urbana.
Durante a apresentação a presidente do município informou que “vai proceder-se à substituição do mobiliário urbano optando-se por linhas puras e simples de cor branca em sintonia com a pedra de calcário ali existente, à substituição das árvores por uma espécie de médio porte que não obstrua calçada e passeios e à implantação de um quiosque que não prejudique a visibilidade e com espaço interior permitindo o seu funcionamento durante o Inverno.”
O principal objectivo desta requalificação é  dinamizar e valorizar  a principal praça da cidade. 
A presidente do município disse ainda que “não queremos transformar Angra do Heroísmo num centro etnográfico. É nossa obrigação preservar e valorizar o riquíssimo património mas não podemos agir como se não houvesse futuro”.
Assumir uma aposta crescente na valorização de espaços públicos, como pontos de confluência de convívio, de atracção turística ou cultural é outro dos pressupostos desta requalificação urbana, acrescentou a presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

Notícia apresentada pela Ana Rosa, aluna nº 3 do 11ºD

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Reabilitação urbana é a aposta do sector em 2011

Segundo o Diário Digital a reabilitação urbana é a grande expectativa do sector da construção para este ano, segundo o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário que classificou 2010 como a pior crise de que há memória. Afirma que já há oito anos que o sector da construção não cresce e este ano que passou o sector registou uma quebra na produção de 36 por cento. No final deste ano o sector da construção contabiliza a perda de mais de 200 mil trabalhadores que, devido á crise no sector, perderam nos últimos anos o seu posto de trabalho.
Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11ºD

Pobreza nos mundos rural e urbano

Segundo o Jornal de Notícias, as respostas sociais para as situações de pobreza, isolamento e solidão acompanham a oposição entre o mundo rural e os meios urbanos onde existem mais instituições e soluções, que não resolvem todas as carências. 
As características de famílias carenciadas dos meios urbanos, com carências ao nível da rede de apoio social diferem das verificadas nas zonas rurais, onde as principais necessidades residem no apoio à população mais idosa, que vive isoladamente em solidão. Não se pode dizer que nas cidades o problema dos idosos não seja grave, não tem é a dimensão quantitativa que tem nas zonas rurais. Também há solidão e isolamento, mas há mais respostas sociais no meio urbano.
Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11º D

Transportes públicos: fatalidade ou erro de gestão?

Segundo o Diário de notícias no que se refere aos transportes colectivos em Lisboa a sua eficiência é baixa, em grande parte devido à má gestão das empresas que prestam estes serviços. Com efeito os autocarros não podem deslocar-se a velocidades médias mais altas porque as ruas por onde circulam estão frequentemente estranguladas por veículos mal estacionados e por muitos veículos circularem ocupados apenas por uma pessoa. 
Esta situação poderia ser resolvida se for organizado um sistema constituído por parques de estacionamento em locais estrategicamente colocados fora da cidade de forma a que os condutores aí deixem os seus carros, deslocando-se para os seus destinos em autocarros ou comboio devidamente conjugados com o metropolitano e transportes fluviais.
Para haver uma boa eficiência destes transportes públicos deviam ser tomadas medidas tais como, no início da manhã e no fim da tarde as vias essenciais de acesso não poderiam circular carros particulares, respectivamente nas entradas e nas saídas. Também teria de haver uma rede conjugada de linhas de deslocação com todos os meios incluídos, não esquecendo o importantíssimo meio que é o peão.
Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº2 do 11ºD

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aula de 17 de Janeiro

Renovação urbana é a demolição total ou parcial de edifícios e estruturas, de uma determinada área que é recuperada com novas funções e por uma classe mais favorecida. Nesse local surge uma nova área mais moderna e atractiva, melhor equipada e mais bem servida de acessibilidades.
As acções de renovação urbana incidem sobre áreas degradadas e/ ou subaproveitadas, que geralmente obedecem a um processo de planeamento urbanístico decidido pelo poder politico.
A renovação de espaços urbanos pode implicar o realojamento da população a viver em edifícios ou bairros degradados.  Este problema, existindo um pouco por todo o país, assume uma maior gravidade nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, pelo que foi criado em 1993 um Plano Especial de Realojamento - PER. Promove a erradicação de bairros de habitação precária, proporcionando aos municípios apoios par realojar as famílias em habitações de custos controlados. Para complementar foi criado o PER – FAMÍLIAS, que apoia as famílias na compra de casa própria ou na realização de obras de reabilitação numa habitação noutro local.
O realojamento dos moradores dos bairros de habitação precária é também uma forma de combater a marginalidade.
URBAN foi criada em 1994, com objectivo de intervir nas áreas urbanas mais críticas do ponto de vista sócio económico, com problemas de desemprego, pobreza, exclusão social, entre outros. A articulação desta iniciativa com outros programas nacionais e comunitários, permitiu a qualificação social e urbanística destas áreas.
Há outras acções se incidência social que poderão também contribuir para melhorar a qualidade de vida no espaço urbano. São exemplos:
- A melhoria da gestão do tráfego urbano (construção de mais parques de estacionamento na entrada das cidades);
- O alargamento dos serviços de acompanhamento de crianças e jovens, que diminuam as situações de risco social;
- Desenvolvimento de serviços de apoio à população idosa que diminua as situações de solidão;
- Aumento do número de espaços verdes, a promoção da melhoria dos já existentes e a construção e optimização de equipamentos colectivos.
Texto apresentado pelo Nuno Duarte, aluno nº 14 do 11ºD

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Aula de 14 de Janeiro

Problemas urbanos

Transportes e trânsito
- Cidades grandes e ruas estreitas não permitem escoamento de trânsito;
- (Para-arranca) causa cansaço e stress;
- Problemas de estacionamento devido ao uso excessivo de transporte particular; 

Poluição
- Poluição atmosférica, poluição sonora;
- Chaminés das fábricas e os escapes dos veículos;
- Nevoeiro poluído;
- Lixos urbanos, domésticos e os esgotos; 

Problemas sociais
- Êxodo rural;
- Desemprego;
- Assaltos, droga, prostituição, degradação familiar;
- Exclusão social;                         
- Racismo;
- Xenofobia;

Abastecimentos
Criar condições para que os produtos cheguem atempadamente aos locais de venda;
- Água potável e energia;

Infraestruturas
- Aumento da população urbana;
- Cortes de electricidade, falta de pressão nos canos da água;
- Assistimos muito regularmente a obras de infra-estruturas;

Espaços verdes
- Destruição da vegetação;
- Os espaços verdes ajudam a purificar o ar e são áreas de descanso e de lazer;

Equipamentos urbanos
- Planeamento urbano;
- Não há crianças suficientes e as escolas encerra
- Falta de creches, hospitais e lares de idosos;

Doenças
- Situações de nervosismo e ansiedade por causa do trânsito, que leva ao stress;
- Falta de tempo para preparar refeições adequadas;
- Má alimentação, pouco exercício físico são causas de doenças como a obesidade e doenças cardiovasculares.

Texto elaborado pela Joana Fernandes, aluna nº 11 do 11º D

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Aula de 12 de Janeiro

Existe pouco esforço para descentralizar a localização das actividades do sector secundário e terciário.
Na Área Metropolitana de Lisboa predominam as actividades do sector terciário e das indústrias de ponta.
Chama-se a isto terciarização, apresentam uma forte implantação de industrias ligadas a novas tecnologias (automóvel, química...) 
·         elevada polarização demográfica e económica em Lisboa;
·         localização industrial baseada em padrões de concentração;
·         predomínio das industrias modernas e de base tecnologica;
·         movimentos pendulares entre AML norte e AML sul;
·         menor densidade populacional.
Na Área Metropolitana do Porto existe uma forte implantação das industrias transformadoras e da actividade comercial, índices de industrialização elevados, sectores relacionados com mão-de-obra mais intensiva, barata e desqualificada. 
·         maior dispersão(autonomia) populacional e das actividades económicas;
·         localização industrial baseada em padrões de dispersão;
·         emprego em indústrias tradicionais;
·         movimentos pendulares mais dispersos, dada à maior autonomia dos concelhos periféricos;
·         maior densidade populacional.
No concelho de Lisboa existe concentração do emprego - forte polarização.
O emprego na administração pública apresenta um considerável peso no Concelho de Lisboa - vantagem de ser capital de país. No rossio e zonas envolventes o emprego é muito concentrado.
Responsável pela reduzida função residencial do CBD de Lisboa. Esta tem vindo a desenvolver pólos de concentração económica em alguns concelhos da periferia. Exemplo.: Oeiras.
Cada vez é maior o número de pessoas que residem em Lisboa mas trabalham/estudam noutros concelhos da AML.
Oeiras e Cascais face a diminuir a dependência de Lisboa têm vindo a desenvolver esforços para fixar a sua população.
Dependência dos concelhos da AML a Lisboa - situação macrocéfala. Exemplo: Almada, apesar de ter alguma autonomia em termos de emprego ainda tem uma taxa de dependência face a Lisboa.
Texto apresentado pela Joana Castanheira, aluna nº 10 do 11ºD

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aula de 10 de Janeiro

Na aula do dia 10 de Janeiro falámos sobre a indústria nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Nestas grandes aglomerações, a indústria é um dos factores que tornam a economia dinâmica. São várias as vantagens das AM’s:
- Complementaridade entre diferentes ramos industriais;
- Existência de infra-estruturas e serviços diversos;
- Disponibilidade de mão-de-obra (pouco qualificada na AMP e especializada na AML);
- Boa acessibilidade aos mercados nacionais e internacionais, através de portos e auto-estradas.
As duas áreas metropolitanas são, no entanto, um pouco diferentes. Enquanto na AML há mais investimentos e possui indústrias de ponta, na AMP a especialidade são as indústrias têxtil e do calçado, com maior intensidade de trabalho e mão-de-obra pouco qualificada.
Texto apresentado pela Inês Barge, aluna nº 9 do 11º D

Despovoamento chega ao litoral

Segundo o Jornal de Notícias, a batalha contra o despovoamento chegou também a concelhos do litoral, que lutam por ter mais habitantes com incentivos à natalidade. 
Caminha e Nazaré são dois pequenos concelhos do litoral que já apostam neste tipo de incentivos. Integrados em zonas do litoral com dinamismo económico e demográfico, a prioridade é extinguir a perda de população para outros concelhos maiores e mais atractivos e regular a organização no território. 
A discriminação positiva das freguesias do interior, para tentar extinguir a progressiva fuga de gente para o litoral do concelho é uma medida a ser utilizada. Regista-se um crescente fluxo migratório do interior para o litoral do concelho, deixando as freguesias das faldas da Serra d'Arga, como exemplo, cada vez com menos gente. E é essa tendência que se procura extinguir, com os incentivos referidos. 
Assim, estão a dar nas freguesias do interior do concelho, aos casais, 750 euros pelo primeiro filho e 1000 pelo segundo e seguintes, valores que, no litoral, se ficarão, respectivamente, pelos 500 e 750 euros. Isto é uma forma de apoiar as famílias do concelho, com o objectivo de aumentar a natalidade nos concelhos despovoados que é uma das medidas que o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses defende, destacando que a muito baixa fecundidade nacional seja encarada como um problema do país e não apenas do interior. 
Fonte: Jornal de Notícias, 9 de Fevereiro de 2009
Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11º D

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Aula de 7 de Janeiro

Na aula de sete de Janeiro (sexta-feira), abordámos os factores urbanos e territoriais das áreas urbanas.
Analisámos nomeadamente, o processo de expansão urbana, o qual dá origem ao aparecimento de áreas periurbanas – estas são áreas localizadas em territórios próximos dos aglomerados urbanos onde o espaço rural é ocupado por actividades e funções urbanas e industriais.
A periubanização vai ocupando áreas rurais com actividades e funções habitacionais, comércio, indústria e os serviços, deste modo encarnando um papel multifuncional.
Com o arrastar desta tendência e com a melhoria das acessibilidades associada à expansão da rede viária estes processos são facilitados, com uma população esgotada da localização difusão característica das zonas suburbanas já sobrelotada, originando-se o movimento de pessoas e emprego das grandes cidades para pequenas vilas e aldeias já fora da zona metropolitana provocando movimentos pendulares na população. Por último e não obstante, a integração das pessoas oriundas de espaços urbanos para estes espaços rurais permanecem com uma postura urbana vivendo no campo, designando a esta transformação de rurbanizaçao.
Contudo existem impactos sociais, ambientais e territoriais na expansão urbana, especificamente:
> Na intensificação dos movimentos pendulares (anteriormente existentes apenas para a grande cidade mas também agora entre áreas que a envolvem);
> Pressão sobre a sistema de transportes urbanos, pois nem sempre dá resposta às necessidades da população;
> Maior consumo de combustível traduzido em maior poluição atmosférica;
> Aumento de despesas e stress, associadas às deslocações quotidianas;
> Desordenamento de espaço, resultante da desorganização urbanística;
> Falta de equipamentos colectivos e de oferta de serviços nos aglomerados urbanos;
> Aumento das despesas de instalação de abastecimentos de água, electricidade, gás, devido à dispersão do povoamento nas áreas periurbanas;
Este fenómeno geográfico limitou-se sobretudo à distribuição da população junto ao litoral, particularmente nas cidades de Lisboa e do Porto, falando-se assim de litoralização e por conseguinte de bipolarização. Criadas em 1991, a AML e a AMP, são associações especiais de municípios, com vastas competências, mas de reduzida eficácia, já que existe muita individualidade e reduzida existência de acções/decisões conjuntas entre concelhos. Ainda assim existe uma grande disparidade entre AML e a AMP a nível de dinamismo económico, apresentando a AML resultados mais elevados. Sendo, a AML capital do país existem também mais investimentos em recursos e em indústria tecnológica que exige mão-de-obra qualificada. As migrações pendulares constituem um fenómeno muito importante das áreas  metropolitanas, surgindo migrações também entre cidades suburbanas, situação actual de pernoita e monocêntrica, contrastante com Espanha – policêntrica.
Com esta forte mobilidade ao centro, acentua-se a importância dos transportes públicos para os subúrbios e para os centros das cidades isto reflecte-se na;
> Diminuição da população dos concelhos de Lisboa e do Porto;
> Progresso de suburbanizaçao;
> Crescente terciarização das duas cidades que veio reforçar o desenvolvimento do sistema de transportes e de redes viárias, (sobretudo no caso de Lisboa).
Com esta evolução, pode-se agora distinguir diferentes cidades: cidades dormitório de cidades-satélite, estas últimas têm já um carácter funcional, dotadas de infra-estruturas e equipamentos de apoio à população, bem como dinamismos socioeconómicos e residencial capaz de satisfazer as necessidades da população sendo geradora de emprego para muitos dos seus habitantes.
Contrapondo-se a estas, as cidades dormitório que apesar de lá existir algum dinamismo económico, as actividades existentes não são suficientemente atractivas para empregar e fixar a sua população activa.
Quanto aos postos de trabalho a AML abarca um série de vantagens ao nível nacional,
> É desde logo a capital do país;
> Geograficamente acumula em si recursos estratégicos para o desenvolvimento;
> Atrai pessoas e actividades qualificadas de outros países;
> Com presenças relevantes em redes inter-nacionais de cooperação e intercâmbios, sendo estas actividades económicas um excelente indicador do pulsar de uma cidade.
Texto apresentado por Elsa Morais de Almeida, aluna nº 8 do 11ºD

Aula de 5 de Janeiro

Em Portugal, o processo de suburbanização, ocorreu sobretudo no litoral, em torno das cidades de Lisboa e do Porto.
A expansão suburbana destas cidades envolveu também algumas cidades próximas, desenvolveram aglomerados populacionais, criaram um dinamismo económico e demográfico e alguns delas ascenderam a cidade (estavam dependentes da cidade, mas depois ganham autonomia). As relações que estabelecem exigem decisões conjuntas (porque os problemas dizem respeito a toda a área metropolitana). E então em 1991 foram instituídas as áreas metropolitanas de Lisboa (AML) e do Porto (AMP).
A criação destas áreas metropolitanas não foi totalmente acompanhada por regulamentação. Isto só aconteceu em 2003, com a Lei-quadro das Áreas Metropolitanas. Nesta lei admitiu-se a constituição de grandes áreas metropolitanas e de comunidades urbanas, tendo como requisitos a continuidade territorial dos concelhos.
Esta lei veio proporcionar a criação de novas estruturas de cooperação intermunicipal, e levou também à recomposição das áreas metropolitanas proporcionando a alteração na organização funcional e nas relações que estabelecem.
Estas duas principais áreas metropolitanas desenvolvem grandes relações de complementaridade onde aumentam o dinamismo e a competitividade, podendo assim passar de uma estrutura funcional monocêntrica (todos os concelhos dependiam da cidade central) e radiocêntrica (os concelhos estão ligados à cidade, mas alguns estão ligados entre si) para uma estrutura policêntrica ( todos os concelhos estão ligados entre si). O dinamismo demográfico das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto evidenciam-se pelo aumento da população. A perda populacional foi mais verificada em concelhos centrais, enquanto o maior crescimento verifica-se nos concelhos com boas acessibilidades e a disponibilidade de espaço.
Alguns concelhos das áreas metropolitanas viram os seus concelhos aumentarem a sua população devido ao desenvolvimento dos transportes e das redes viárias.
As áreas metropolitanas caracterizam-se por uma população mais jovem e instruída.
Estas áreas metropolitanas fornecem mais de 40% emprego, e com ganhos superiores á média nacional.
A sua bipolarização da concentração das actividades económicas demonstra grande importância no tecido económico do pais.
No nosso pais temos uma actividade macrocéfala, porque a área metropolitana de Lisboa acumula uma série de vantagens únicas a nível nacional:
- a capital do pais;
- acumulação dos recursos estratégicos;
- a atracção de pessoas e actividades qualificadas;
- a presença relevante em redes internacionais.
Estas são vantagens que se encontram apenas na AML.
Texto elaborado pela Daniela Matos, aluna nº 7 do 11ºD