sábado, 30 de outubro de 2010

Aula de 27 de Setembro

No última aula de Geografia abordámos o tema da população agrícola.
Em Portugal, a população agrícola tem um carácter sobretudo familiar. A actividade agrícola regista valores ainda elevados no total da população activa em muitos concelhos de Trás-os-Montes e do Alentejo, enquanto que no Litoral a Norte do Tejo os valores são mais reduzidos.
Nas últimas décadas tem-se assistido a uma diminuição da mão-de-obra agrícola, o que constitui sinal de desenvolvimento do país. A população activa agrícola tem vindo a diminuir devido às melhores ofertas de emprego nos sectores secundário e terciário e por via da própria modernização da agricultura.
Verifica-se também uma relativa estabilização ao nível da mão-de-obra silvícola, o que prova a importância que a floresta ainda tem na economia nacional.
Da mão-de-obra agrícola existente, grande parte é idosa, havendo grande dificuldade em atrair população jovem para o sector. Assim, verifica-se uma situação de duplo envelhecimento no sector agrícola.
As regiões de Entre Douro e Minho, Açores e Madeira são as regiões com maior proporção de jovens no sector agrícola.
O nível de instrução da população agrícola é bastante reduzido, principalmente na região de Entre Douro e Minho. A existência de uma agricultura mais moderna e mecanizada no Alentejo explica o maior grau de instrução dos agricultores desta região.Em termos gerias, o envelhecimento da população agrícola portuguesa explica os reduzidos níveis de instrução, daí poder concluir-se que a idade dos agricultores condiciona os seus estudos. Hoje em dia, a mulher assume ¼ da população activa na agricultura.
A pluriactividade pode ser uma alternativa para aumentar o rendimento das famílias dos agricultores. Estas famílias tendem a ser multifuncionais e acumulam rendimentos provenientes da agricultura com os de outras actividades: pluri-rendimento.
Texto da autoria da Ana Rosa, aluna nº3 do 11ºD