domingo, 28 de novembro de 2010

Aula de 19 de Novembro

A estrutura actual da rede urbana em Portugal revela grandes diferenças em comparação com a realidade do século XVI.
Desde o século XVI até hoje que não só aumento o número de cidades como a sua distribuição modificou, ou seja antes a grande concentração de cidades era no interior e ascendiam por questões defensivas, como era a zona do Alentejo interior, nomeadamente Portalegre. Agora já não é assim, o grande aglomerado de cidades encontra-se no litoral, entre Setúbal a Braga, com destaque para as zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, e ascenderam por questões muitas vezes político-partidárias em vez de geográficas.
Portugal tem cidades a mais, e que cresceram a um ritmo muito grande, sendo já 156 cidades. Isto devesse à lei que é muito extensa e contraditória, facilita a que muitas vilas ascendam a cidades, continuando muitas das vezes essas cidades num meio rural como S. Pedro do Sul.
Esta situação começou a agravar a partir da década de 1980 em que se começa a encontrar a maior concentração de “promoção” administrativas de vilas a cidades.
Sendo que a população portuguesa tem vindo a urbanizar-se estando actualmente nos 60%.
A distribuição das cidades é muito irregular e heterogénea devido a vários factores como a litoralização que é a concentração de pessoas no litoral entre Setúbal a Braga; a suburbanização em que a cidade “perde” habitantes para os concelhos em redor; e a bipolarização em que à concentração de pessoas em duas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
Para “edificar” uma cidade é necessário existir um planeamento, onde as cidades devem ser organizadas segundo os serviços que têm ou seja é possível observar nas cidades áreas bastante diferenciadas com funções distintas terciária, residencial, industrial, sendo estes espaços as chamadas Áreas Funcionais. E, um dos factores que condicionam as áreas funcionais é as rendas locativas que têm a ver com o preço dos terrenos, que por norma o preço aumenta quanto mais perto do centro, pois é uma área de maior acessibilidade, de maior concentração de funções, estando presente o sector terciário.
Como sendo um dos locais mais “apetecíveis”, como para o sector terciário, estas zonas estão muitas vezes sujeitas a Especulação Fundiária, onde existe o aumento do preço dos terrenos. Mas muitas vezes a variação das Rendas Locativas com a distância ao centro nem sempre é uniforme, ou seja podemos ter zonas longe do centro, como o Palácio do Gelo – Viseu e o Parque das Nações – Lisboa, e por serem áreas muito atractivas, com shopping, etc, também são terrenos caros.
Assim o centro é dominado por actividades do sector terciário, onde os terrenos mais caros são ocupados por eles e os mais baratos pela indústria.
Os centros das cidades designados por Baixa ou Rossio também se caracterizam por serem o CBD (Central Business District) área central de negócios e que se trata de uma área muito atractiva para os visitantes mas que também fornece emprego a muita gente. É onde se encontra uma extensa actividade comercial como especializado e banal; vários serviços tanto administrativos como económicos e ainda hotéis e restauração. E ainda se caracteriza por uma concentração de população flutuante.
Texto apresentado pela Tânia Dias, aluna nº 20 do 11ºD