sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Aula de 22 de Novembro

Portugal mais urbano
Em Portugal tem se vindo a assistir a uma concentração da população e das actividades nas áreas urbanas; estas áreas urbanas são consideradas como motores de crescimento económico, de competitividade e de emprego.
Nos últimos anos tem-se notado um ritmo de crescimento urbano acelerado, o que vai reflectir na taxa de urbanização.
De alguns anos para cá o sistema estatístico nacional tem considerado como urbanos, além das cidades, todos os locais com população superior a 5000 habitantes.
A população cada vez mais se concentra nas áreas urbanas; este fenómeno também se tem notado na restante Europa.
Os centros urbanos onde se tem acentuado um maior crescimento em Portugal são os centros urbanos mais a litoral, nomeadamente Lisboa e Porto. Este fenómeno denomina-se de litoralização.

A diferenciação funcional
A área urbana oferece uma grande oferta de funções (comércio, serviços de saúde, administrativos e culturais, industrias e habitações) que, regra geral, se encontram organizadas no espaço, formando as áreas funcionais - áreas homogéneas em termos das funções que oferecem.
Um dos principais factores que condicionam as áreas funcionais é a renda locativa – custo do solo urbano em cada local.
A renda locativa é influenciada pela acessibilidade e pela distância ao centro.
De modo geral conforme nos afastamos do centro da cidade, o preço do solo diminui. Se a área for rica em funções e acessibilidades, o solo é mais caro.
Encontram-se nas áreas mais caras os serviços que podem pagar rendas mais elevadas, como bancos, seguradoras e serviços públicos.
Nos centros da cidade assiste-se a uma especulação fundiária – sobrevalorização dos solos.

As áreas terciárias
Em todas as cidades existe uma área central. Nas cidades de grande dimensão, atribui-se, geralmente, a designação de CBD (central business district). A área mais central é o mais importante da cidade. É uma área muito atractiva para os visitantes e fornece emprego a muita gente (o caso do rossio ou da baixa de Lisboa).
O CBD distingue-se das restantes áreas da cidade pela grande concentração de actividades terciárias.
No CBD o tráfego é muito intenso, tanto de veículos como de peões durante o dia. Durante a noite o número de alojamentos é reduzido e os residentes que aqui vivem são essencialmente pessoas idosas, que ocupam casas antigas. Nos edifícios restaurados, por vezes são habitados por pessoas mais jovens e bens sucedidas na sociedade urbana ( young urban professionals).
Texto apresentado pelo Wilson Figueira, aluno nº 22 do 11ºD