sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aula de 6 de Dezembro

Na aula de 6 de Dezembro abordámos o tema das áreas residenciais.
Vimos que a função residencial desempenha um papel importante nas cidades, cuja localização está relacionada com o custo do solo. Com isto existe uma segregação espacial, onde há grande homogeniedade interna e heterogenidade externa.
As classes mais favorecidas ocupam os melhores locais da cidade, áreas planeadas, com boas acessibilidades, espaços verdes… Encontram-se longe dos centros das cidades, periferias, de modo a terem mais espaço para a construção de vivendas unifamiliares, e condomínios fechados de luxo, que proporcionam conforto e estatuto social. As actividades económicas são pouco concentradas, predominando serviços de próximidade e comércio sofisticado.
A classe média ocupa a maior parte do espaço urbano, com os seus bairros, cuja qualidade arquitectónica é menor. Uma vez que nestas áreas reside uma população mais jovem, há uma tendência para um desejo de um melhor estilo de vida, por isto, ou expandem-se para a periferia, onde os custos do solo são menores e nelas surgem áreas residênciais de arquitectura uniforme com melhores condições. Ou optam pela aquisição de casa própria nos arredores das áreas suburbanas. Esta tendência evidência o aumento da mobilidade e o uso do automóvel torna-se banal. A variação do custo do solo na periferia, está associado à acessibilidade.
A classe de menores recursos, ocupa geralmente bairros de habitação precária, habitualmente designados por «bairros da lata», ou bairros de habitação social. Os primeiros «bairros da lata» foram construidos por migrantes oriundos das áreas rurais. Estes não possuem água canalizada, não têm esgotos e a electricidade é conseguida de forma iligal e perigosa. A população que neles reside tem baixos recursos, baixos níveis de escolaridade são, na sua maioria, desempregados e em alguns casos são imigrantes. Estes bairros propíciam os problemas de exclusão social. Localizam-se geralmente em solos expectantes, solos desocupados sem aptidão para construção. Os bairros de habitação social são construidos pelo estado para erradicar a situação de vida destas pessoas. Actualmente há a preocupação de promover a habitação de custos controlados e com qualidade, incluindo serviços de assistência social e de segurança. Para facilitar a integração social, optou-se pela dispersão social em bairros de menor dimensão. Os bairros clandestinos encontram-se, principalmente, na periferia das cidades de Lisboa e Porto.
Texto apresentado pela Ana Lopes, aluna nº 4 do 11º C