Na aula do dia 29 de Novembro de 2010 revimos as novas áreas terciárias. Muitos serviços têm tendência para sair da cidade, sobretudo os que exigem maior consumo de espaços, como a armazenagem e distribuição, pois procuram áreas com maior acessibilidade, espaço e a um bom preço. É muito difícil recuperar, revitalizar e renovar o CBD, pois tratam-se de edifícios antigos e com ruas estreitas, o que não se torna fácil proceder a obras. Surgem, assim, cada vez mais centros de escritório em conjuntos novos e planeados, que dispõem de outras funções complementares ou de apoio. (Exemplo: Parque das Nações). É frequente que estes conjuntos se localizem na periferia da cidade, próximo de auto-estradas ou vias rápidas que assegurem a facilidade de acesso. (Exemplo: Palácio do Gelo). Adquirem a designação de parques de escritório e detêm um conjunto de equipamentos complementares, como centros de congressos, restaurantes galerias comerciais, etc. Existem ainda os parques tecnológicos, que associam empresas a organismos de ensino universitário e de investigação.
Vimos as novas formas de comércio, associadas a estabelecimentos de grande dimensão, como centros comerciais super e hipermercados e grandes superfícies especializadas. Nestes centros comerciais existem tanto bens raros como banais, é utilizada a estratégia de lojas “âncora”, os super e hipermercados, que servem para atrair mais compradores para estes centros comercias. O sucesso de qualquer destas novas formas de comércio está aliado à facilidade de estacionamento e à acessibilidade, ao aumento da taxa de emprego feminino, à maior mobilidade e ao aumento do nível de vida das famílias são as vantagens destas novas formas de comércio. Nas desvantagens encontramos as condições de trabalho que os empregados têm (trabalho precário, contractos a prazo, salários baixos e horários sobrecarregados).
Vimos medidas para promover o centro das cidades, como a organização do trânsito, a criação de espaços de estacionamento, o aumento da qualidade e eficácia dos transportes públicos, cortar o trânsito em algumas ruas para atrair pessoas para o centro, e implementação de programas e iniciativas que incentivam e dão apoio financeiro (que vêm da União Europeia) a projectos de revitalização urbana.
Texto apresentado pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11º D