sábado, 12 de fevereiro de 2011

Aula de 11 de Fevereiro

Durante as últimas três semanas, os alunos do 11ºD estiveram a apresentar os seus trabalhos individuais de pesquisa sobre algumas das cidades portugueses. Proximamente, os melhores serão dados a conhecer no blogue...
Na aula do dia 11 de Fevereiro estivemos a dar a rede urbana nacional.
Com a analise de um gráfico correspondente ao ano de 2001 podemos concluir que a dimensão das cidades portuguesas corresponde a uma situação desequilibrada denominada por macrocefalia, onde se verifica um centralismo na cidade de Lisboa. Há autores que defendem que há duas cidades que se destacam do resto do país (Lisboa e Porto) e, por isso, defendem a teoria da macrocefalia bicéfala. Também as redes urbanas das regiões autónomas são distintas, pois a da Madeira é mais desequilibrada e a dos Açores menos desequilibrado.
Em Portugal para  além das diferenças na dimensão geográfica das cidades evidencia-se o desequilíbrio da rede urbana.
No território continental existe uma forte concentração urbana na faixa do litoral entre Setúbal e Braga. Onde se localiza o maior numero de cidades é denominado por litoralização (com uma urbanização difusa e descontinua); mas destacam-se ainda as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, fenómeno denominado por bipolarização. 
Para se analisar uma rede urbana há que ter em conta vários factores como por exemplo: se a distribuição das cidades é uma distribuição espacial (mapa de pontos) ou se se trata de uma distribuição hierarquizada das cidades (mapa de círculos proporcionais).
As principais características da rede urbana nacional são: a rede apresenta características de macrocefalia e /ou bicefalia; predomínio das pequenas cidades e a rede é desequilibrada dado o reduzido número de cidades medias.
Existem vários problemas decorrentes dos desequilíbrios da rede urbana tais como a carência de cidades médias devido ao êxodo rural; o despovoamento e envelhecimento do interior e o excessivo congestionamento do litoral; a perda da qualidade de vida; a desqualificação do interior das grandes cidades e das áreas suburbanas das metrópoles e das cidades médias.
A área de influencia de um centro urbano é definida pelo território que se encontra dependente daquele centro urbano funcionalmente.
A difusão de bens e serviços é centralizada e hierárquica, assim cada lugar recebe de um centro urbano superior , bens e serviços, que envia para os de ordem inferior; as acessibilidades são um dos factores para a definição de áreas de influência.
Existem bens raros que são  mais raros como hospital central que se restringem a centros urbanos que possuem uma maior área de influência.
Existem também os bens vulgares que são, por exemplo, os minimercados e mercearias que são serviços de utilização frequente que se encontram facilmente ao contrário dos bens raros que apenas se encontram só em determinados lugares. 
Texto apresentado pela Raquel Ferreira, aluna nº 15 do 11ºD