quarta-feira, 16 de março de 2011

Aula de 14 de Março

A inserção na rede urbana europeia
A posição hierárquica das cidades para além da dimensão demográfica, também se avalia com outras funções, serviços como universitária, qualificação da mão-de-obra, e ainda evidenciando actividades de investigação e desenvolvimento.
Um outro indicador importante para a internacionalização das metrópoles, ou seja, para a divulgação e reconhecimento das cidades fora do seu país, passa pela organização de eventos internacionais. Exemplo disso foi a Cimeira da NATO em Portugal, que lhe deu visibilidade, e demonstrou que Portugal tem todas as condições, incluindo a segurança para realizar este tipo de eventos, e por isso mesmo neste indicador está bem posicionado.
Portugal tem ainda a capacidade de ser uma das portas da Europa, com Lisboa, Leixões e Sines, e por isso devem competir com as cidades espanholas. Este indicador também dá uma maior expressão internacional de um país.
Outro indicador relevante é a capacidade do país atrair sedes nacionais e internacionais de empresas, mas neste aspecto Portugal, concretamente Lisboa, não está bem posicionada segundo um ranking efectuado em 2007, pois está na periferia da Europa, os acessos não são bons comparados com outros países e ainda a mão-de-obra é pouco qualificada.
Assim para que as cidades, como os respectivos países, se sobressaíam é necessário apostar na promoção e marketing urbano.
No contexto português, para que as cidades médias se desenvolvam, o governo não pode apostar e investir só em Lisboa e no Porto. Também tem que investir nas restantes, como faz Espanha. E, ao desenvolver estas cidades torna-as mais atractivas tanto para a população como para as empresas.
Logo, para desenvolver estas cidades é necessário apostar na melhoria das redes de transportes, por exemplo o TGV; que haja uma cooperação entre cidades (a geminação de cidades) que se ajudem mutuamente sem andarem numa constante competição entre si, e ainda que investissem em pólos de ensino superior.
Texto elaborado pela Tânia Dias, aluna nº 20 do 11ºD

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aula de 14 de Fevereiro

Na aula do dia 14 de Fevereiro falámos sobre os diferentes limiares de procura que estão associados às condições de produção e às economias de escala e diferentes procuras por habitante.
Lisboa apresenta uma área de influência muito mais larga do que o Porto, o que demonstra a macrocefalia do nosso país.
Falámos também da inserção de Portugal na rede Urbana Europeia, que contém dois eixos urbanos. O eixo principal é o que vai do Reino Unido à Itália e que passa pela Suíça, França, Bélgica, Alemanha e Holanda. O eixo urbano secundário que vai de Lisboa até Estocolmo que atravessa o eixo urbano principal e que está na origem da ligação ferroviária por TGV.
Em Portugal o sistema urbano é monocêntrico.
A ligação a Espanha alargou a litoralidade de Portugal reforçando as relações entre os dois lados da fronteira. A maior parte das cidades da Península Ibérica aumenta a sua população sobretudo as cidades de média dimensão.
Os principais corredores ibéricos
Portugal retira vantagens de inserção da rede urbana nacional no sistema Ibérico: potencia-se o policentrismo desde território, com a dotação de bons eixos rodoviários e ferroviários; fomentam-se as exportações e as ligações ao exterior; todo o Interior pode sair beneficiado, devido ao desenvolvimento das redes transfronteiriças.
Texto apresentado pela Raquel Silva, aluna nº 16 do 11ºD