sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aula de 21 de Fevereiro

Na aula do dia 21 de Fevereiro de 2011 falamos sobre:

Dispersão/concentração do povoamento:
Economia de aglomeração: economia de custos conseguidos por uma empresa ou instituição por via da sua localização numa aglomeração. Beneficia da proximidade e uso de infra-estruturas e da existência de serviços e equipamentos.
Deseconomia de aglomeração: aumento de encargos para uma empresa ou instituição decorrentes da sua localização em grandes aglomerados urbanos. Pode apresentar maiores impostos e despesas com o pessoal e problemas de tráfego e restrições ambientais.
Há a necessidade de apostar em políticas de desconcentração.

O papel das cidades médias
As cidades médias têm a vantagem de não estarem sujeitas aos constrangimentos das deseconomias de aglomeração, por se aproximarem da dimensão óptima de aglomeração. São pólos dinamizadores das áreas onde se integram, constituindo elos de ligação entre centros de diferente nível hierárquico e contribuindo para o equilíbrio da rede urbana portuguesa.         
Urge modernizar o país, fomentando o desenvolvimento sustentável.
Urge reforçar a coesão nacional, diminuindo as assimetrias regionais.

                             
De que forma?
- Desenvolvimento de quadros de vida com maior qualidade (mais tempo livre, deslocações pendulares mais curtas e facilidade de aquisição de casa);
- Problemas menos graves ao nível do estacionamento, do trânsito, da confusão, da poluição, da insegurança e da marginalidade.
O desenvolvimento do Interior através do Programa PROSIURB
Melhoria das acessibilidades                          Novos pólos de ensino superior
(Itinerários principais e                                      universitário e politécnico.
Auto-estradas)


                                                Acções: 
O dinamismo das cidades é fundamental para atrair população jovem gerando emprego e oferecendo comércio, serviços e equipamentos diversificados ao nível da saúde, educação, cultura, desporto e lazer.
Bragança;    Covilhã;    Tomar;    Mirandela;    Lamego;    Castelo Branco;    Chaves;   
Régua;  Portalegre;   Viseu;   Abrantes;   Évora;   Vila Real;   Guarda;  Beja;

Texto apresentado pela Raquel Gonçalves, aluna nº 17 do 11ºD 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Combater a desertificação da cidade é aposta do novo PDM

Segundo o Jornal de Notícias, nos últimos 50 anos, Lisboa perdeu 300 mil residentes embora haja hoje cinco vezes mais habitações. Estima-se que cerca de 60 mil estejam vazias. A Câmara quer contrariar esta tendência com um Plano Director Municipal que visa reabilitar e repovoar o centro. A autarquia está decidida a atacar o despovoamento e, para tal, vai apostar numa nova estratégia de reabilitação urbana. O PDM destaca objectivos como a reabilitação de edifícios para regenerar a cidade, fixar mais famílias e mais empresas, a par da criação de mais emprego. A intenção passa por resolver o problema do centro da cidade que tem sido abandonado pela classe média nas últimas décadas, em particular pelos jovens que procuram primeira habitação, devido aos elevados preços praticados pelo mercado livre. Refere que é importante atrair jovens e classe média, pois é um passo fundamental para rejuvenescer a população de Lisboa. Uma das medidas a tomar é a melhoria de oferta de habitação a preços acessíveis e enriquecer a cidade de um conjunto de equipamentos como creches, escola ou centros de saúde que são indispensáveis para que as pessoas tenham condições de vida no centro e que sejam competitivas com aquilo que existe em várias áreas na periferia Outra medida é investir na reabilitação. O novo PDM propõe-se a atribuição de créditos de edificabilidade que podem depois ser usados na fixação dos 
índices de construção nas áreas a consolidar.
Notícia apresentada pela Ana Rocha, aluna nº2 do 11º D

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Aula de 11 de Fevereiro

Durante as últimas três semanas, os alunos do 11ºD estiveram a apresentar os seus trabalhos individuais de pesquisa sobre algumas das cidades portugueses. Proximamente, os melhores serão dados a conhecer no blogue...
Na aula do dia 11 de Fevereiro estivemos a dar a rede urbana nacional.
Com a analise de um gráfico correspondente ao ano de 2001 podemos concluir que a dimensão das cidades portuguesas corresponde a uma situação desequilibrada denominada por macrocefalia, onde se verifica um centralismo na cidade de Lisboa. Há autores que defendem que há duas cidades que se destacam do resto do país (Lisboa e Porto) e, por isso, defendem a teoria da macrocefalia bicéfala. Também as redes urbanas das regiões autónomas são distintas, pois a da Madeira é mais desequilibrada e a dos Açores menos desequilibrado.
Em Portugal para  além das diferenças na dimensão geográfica das cidades evidencia-se o desequilíbrio da rede urbana.
No território continental existe uma forte concentração urbana na faixa do litoral entre Setúbal e Braga. Onde se localiza o maior numero de cidades é denominado por litoralização (com uma urbanização difusa e descontinua); mas destacam-se ainda as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, fenómeno denominado por bipolarização. 
Para se analisar uma rede urbana há que ter em conta vários factores como por exemplo: se a distribuição das cidades é uma distribuição espacial (mapa de pontos) ou se se trata de uma distribuição hierarquizada das cidades (mapa de círculos proporcionais).
As principais características da rede urbana nacional são: a rede apresenta características de macrocefalia e /ou bicefalia; predomínio das pequenas cidades e a rede é desequilibrada dado o reduzido número de cidades medias.
Existem vários problemas decorrentes dos desequilíbrios da rede urbana tais como a carência de cidades médias devido ao êxodo rural; o despovoamento e envelhecimento do interior e o excessivo congestionamento do litoral; a perda da qualidade de vida; a desqualificação do interior das grandes cidades e das áreas suburbanas das metrópoles e das cidades médias.
A área de influencia de um centro urbano é definida pelo território que se encontra dependente daquele centro urbano funcionalmente.
A difusão de bens e serviços é centralizada e hierárquica, assim cada lugar recebe de um centro urbano superior , bens e serviços, que envia para os de ordem inferior; as acessibilidades são um dos factores para a definição de áreas de influência.
Existem bens raros que são  mais raros como hospital central que se restringem a centros urbanos que possuem uma maior área de influência.
Existem também os bens vulgares que são, por exemplo, os minimercados e mercearias que são serviços de utilização frequente que se encontram facilmente ao contrário dos bens raros que apenas se encontram só em determinados lugares. 
Texto apresentado pela Raquel Ferreira, aluna nº 15 do 11ºD