quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Câmara Municipal de Vila Real entrega habitações sociais a 7 famílias

Uma das grandes preocupações das autarquias é sem dúvida a resolução do problema da falta de habitação. Um desses exemplos é a Câmara Municipal de Vila Real, que no mês passado entregou a chave de habitações sociais a sete famílias desfavorecidas do concelho.
A autarquia diz que ainda está prevista a entrega de mais 15 habitações sociais referenciadas para famílias necessitadas.
A Câmara Municipal de Vila Real investiu 50 mil euros na recuperação dos imóveis, e por isso o presidente da Câmara Municipal, Manuel Martins, apela à estima destas habitações, pois é património de todos os habitantes.
A vereadora, Dolores Monteiro, revela que a autarquia tem centenas de pedidos de habitação, de famílias vila-realenses, e que esse número tem vindo a aumentar consideravelmente devido à crise que se faz sentir no país.
Um destes casos é Sandra Ribeiro, mãe de duas crianças, e que esperou 4 anos pela habitação social que recebeu há pouco tempo.
As rendas das sete habitações sociais entregues, três em na Araucária, três na Telheira e uma em Vila Nova variam entre 60 a 95 euros.
Deste modo, Sandra diz ter uma vida mais desafogada e com menos preocupações a nível de contas para pagar.
Dolores Monteiro garante que vai continuar com a entrega destas habitações.
Notícia apresentada pela Ana Rosa, aluna nº 3 do 11º D

sábado, 11 de dezembro de 2010

Aula de 10 de Dezembro

A aula de 10 de Dezembro foi dedicada à análise da localização das indústrias nas áreas urbanas.
Dinâmicas recentes de localização industrial no espaço urbano:
- Regeneração de antigos espaços industriais localizados no interior da cidade com o apoio dos poderes públicos;
- Saída da indústria da cidade para parques industriais localizados na periferia servidos de boas vias de comunicação.
As áreas centrais urbanas continuam a atrair novas actividades industriais. Estas tendem a instalar-se em antigos estabelecimentos industriais abandonados ou em torno de espaços associadas a actividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e este fenómeno que abrange:
- PME´s (pequenas e médias empresas) de sectores tradicionais, como a indústria têxtil, de mobiliário ou de cerâmica;
- Empresas inovadoras em sectores na fronteira entre a indústria e a prestação de serviços, como o audiovisual, a moda ou o software.
Estas empresas modernas são atraídas:
- pela especialização do mercado do trabalho;
- pela presença de importantes clientes;
- pelas vantagens da proximidade a universidades e laboratórios de I&D e serviços intensivos em conhecimento.
Não requerendo espaços de grande dimensão, as empresas inovadoras podem suportar rendas mais elevadas. Já as empresas de sectores tradicionais procuram instalar-se em áreas urbanas que guardam por uma intervenção de requalificação urbana.
Nos últimos anos têm surgido um conjunto de pólos tecnológicos (tecnopólos). Constituem uma variante particular de parques empresariais de iniciativa pública e privada que associam investigação científica e empresas de alta tecnologia.
O esgotamento e a valorização do solo na Área Metropolitana de Lisboa levaram as empresas a procurar outros espaços infra-estruturados a preços mais baixos para instalar novos estabelecimentos.
O Carregado situa-se a norte da grande Lisboa, beneficiando de um bom nível de acessibilidades. Outros factores importantes para a captação de empresas para o Carregado foram a sua proximidade aos principais mercados em particular à AML e disponibilidade local de mão-de-obra. Instalação do primeiro Outlet do país (Campera Outlet Shopping). Predomínio de bons acessos rodoviários e ferroviários.
Texto apresentado pelo Bruno Ferreira, aluno nº 5 do 11º C

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aula de 6 de Dezembro

Na aula de 6 de Dezembro abordámos o tema das áreas residenciais.
Vimos que a função residencial desempenha um papel importante nas cidades, cuja localização está relacionada com o custo do solo. Com isto existe uma segregação espacial, onde há grande homogeniedade interna e heterogenidade externa.
As classes mais favorecidas ocupam os melhores locais da cidade, áreas planeadas, com boas acessibilidades, espaços verdes… Encontram-se longe dos centros das cidades, periferias, de modo a terem mais espaço para a construção de vivendas unifamiliares, e condomínios fechados de luxo, que proporcionam conforto e estatuto social. As actividades económicas são pouco concentradas, predominando serviços de próximidade e comércio sofisticado.
A classe média ocupa a maior parte do espaço urbano, com os seus bairros, cuja qualidade arquitectónica é menor. Uma vez que nestas áreas reside uma população mais jovem, há uma tendência para um desejo de um melhor estilo de vida, por isto, ou expandem-se para a periferia, onde os custos do solo são menores e nelas surgem áreas residênciais de arquitectura uniforme com melhores condições. Ou optam pela aquisição de casa própria nos arredores das áreas suburbanas. Esta tendência evidência o aumento da mobilidade e o uso do automóvel torna-se banal. A variação do custo do solo na periferia, está associado à acessibilidade.
A classe de menores recursos, ocupa geralmente bairros de habitação precária, habitualmente designados por «bairros da lata», ou bairros de habitação social. Os primeiros «bairros da lata» foram construidos por migrantes oriundos das áreas rurais. Estes não possuem água canalizada, não têm esgotos e a electricidade é conseguida de forma iligal e perigosa. A população que neles reside tem baixos recursos, baixos níveis de escolaridade são, na sua maioria, desempregados e em alguns casos são imigrantes. Estes bairros propíciam os problemas de exclusão social. Localizam-se geralmente em solos expectantes, solos desocupados sem aptidão para construção. Os bairros de habitação social são construidos pelo estado para erradicar a situação de vida destas pessoas. Actualmente há a preocupação de promover a habitação de custos controlados e com qualidade, incluindo serviços de assistência social e de segurança. Para facilitar a integração social, optou-se pela dispersão social em bairros de menor dimensão. Os bairros clandestinos encontram-se, principalmente, na periferia das cidades de Lisboa e Porto.
Texto apresentado pela Ana Lopes, aluna nº 4 do 11º C

domingo, 5 de dezembro de 2010

Em 2009 Portugal tinha mais de 116 mil habitações sociais

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que Portugal tem mais de 116 mil casas de habitação social.
O INE divulgou nos anuários estatísticos regionais de 2009 que foram registados 1 983 bairros sociais em Portugal, com um total de 116 386 habitações.
O maior número de habitações sociais do país localiza-se sobretudo nas regiões de Lisboa e no Norte, evidenciando-se ainda as regiões do Grande Porto e da Região Autónoma da Madeira.
Notícia apresentada pela Ana Lopes, aluna nº4 do 11ºD

sábado, 4 de dezembro de 2010

Aula de 3 de Dezembro

Na aula do dia 3 de Dezembro, abordámos os espaços periféricos e alguns espaços do interior das áreas urbanas de Lisboa e do Porto, nomeadamente as vilas e ilhas e a estruturação residencial da cidade.
É a partir do CBD que aparecem estradas de ligação às zonas periféricas.
Seguem-se as zonas residenciais, estruturadas pelo nível de vida (classe alta, média ou baixa).
Nas zonas rurais próximas das cidades situam-se espaços que tendem a ser ocupados por pessoas que trabalham na cidade. Desenvolvem-se então as chamadas migrações pendulares.
Nos países desenvolvidos, a população desloca-se do centro para a periferia, assim como as actividades económicas.
Nos países em desenvolvimento, a cidade não tem capacidade para absorver tanta gente. Por isso, a cidade cresce, mas com grandes contrastes sociais: existem bairros de ricos e bairros de barracas.
Na segunda metade do século XIX, o problema de habitação em Lisboa e no Porto agravou-se devido ao grande aumento da população residente, induzido pela industrialização.
Acabou por se construir uma tipologia de habitação operária específica, com o fim de maximizar a renda fundiária, através da construção de modelos habitacionais, de traçado uniforme, de grande densidade e insalubres.
As vilas de Lisboa e as ilhas do Porto, eram filas de pequenas casas construídas em locais próximos da classe média, mas com poucas condições habitacionais.
A ocultação da habitação das camadas mais desfavorecidas, contribui para que, até hoje, persistam esquecidas dentro da grande cidade.
Os primeiros bairros de barracas foram construídos por migrantes vindos do meio rural. Com o 25 de Abril a sua construção intensifica-se, passando a serem ocupados por população africana. Estes tipos de bairros são concentrados de pobreza, de população sem estudos e com dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e consumo.
A falta de habitação tem sido solucionada através da construção de habitações sociais. Estas apresentam alguma qualidade, não massificando os edifícios e apetrechando os locais com áreas pedonais e verdes.
No entanto, a maioria destes tipos de habitação em Portugal, apresentam uma qualidade de vida duvidosa, massificação de edifícios em altura, e onde os problemas são graves e ligados a conflitos sociais.
A habitação cooperativa é outra solução para resolver os problemas de alojamento da população mais carenciada. Esta solução usufrui de apoios privilegiados do Estado, tais como isenções fiscais, financiamentos bonificados e acesso a terrenos públicos.
No final da aula ainda vimos dois vídeos. Um deles era sobre o bairro do Aleixo, no Porto. Este bairro apresenta cinco torres de habitação, sendo na primeira dominante o consumo de drogas. As restantes torres são caracterizadas por serem habitadas por pessoas de classe média-baixa, parte delas idosas. Já se ponderou a hipótese de demolir as torres. No entanto, alguns dos habitantes recusam abandonar a casa onde vivem há mais de 30 anos; outros dizem que a vida no bairro é insuportável, que são olhados de lado por viverem onde vivem, e que, apesar de não estarem ligados ao consumo de drogas, têm sempre a polícia por perto. Estas pessoas vivem rodeadas de grades, como se vivessem numa prisão.
Mas não é a demolição das torres que vai acabar com o tráfico de droga. Pelo contrário, ainda vinha agravar a situação, pois os consumidores espalhar-se-iam por outras zonas.
O cenário de miséria nestas torres é bem visível, assim como a falta de intervenção social.
O segundo vídeo era sobre bons exemplos de comércio no CBD, nomeadamente no Chiado, Lisboa. Tem-se verificado um maior número de pessoas a optar pelo comércio de rua. Apesar da oferta no Chiado ter aumentado, ainda não consegue acompanhar os centros comerciais. Apesar disso, a baixa lisboeta começa a recuperar movimento. Para isto, iniciativas ligadas à arte tentam cativar os consumidores para o Chiado.
Texto apresentado pela Ana Rosa, aluna nº 3 do 11ºD

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Aula de 29 de Novembro

Na aula do dia 29 de Novembro de 2010 revimos as novas áreas terciárias. Muitos serviços têm tendência para sair da cidade, sobretudo os que exigem maior consumo de espaços, como a armazenagem e distribuição, pois procuram áreas com maior acessibilidade, espaço e a um bom preço. É muito difícil recuperar, revitalizar e renovar o CBD, pois tratam-se de edifícios antigos e com ruas estreitas, o que não se torna fácil proceder a obras. Surgem, assim, cada vez mais centros de escritório em conjuntos novos e planeados, que dispõem de outras funções complementares ou de apoio. (Exemplo: Parque das Nações). É frequente que estes conjuntos se localizem na periferia da cidade, próximo de auto-estradas ou vias rápidas que assegurem a facilidade de acesso. (Exemplo: Palácio do Gelo). Adquirem a designação de parques de escritório e detêm um conjunto de equipamentos complementares, como centros de congressos, restaurantes galerias comerciais, etc. Existem ainda os parques tecnológicos, que associam empresas a organismos de ensino universitário e de investigação.
Vimos as novas formas de comércio, associadas a estabelecimentos de grande dimensão, como centros comerciais super e hipermercados e grandes superfícies especializadas. Nestes centros comerciais existem tanto bens raros como banais, é utilizada a estratégia de lojas “âncora”, os super e hipermercados, que servem para atrair mais compradores para estes centros comercias. O sucesso de qualquer destas novas formas de comércio está aliado à facilidade de estacionamento e à acessibilidade, ao aumento da taxa de emprego feminino, à maior mobilidade e ao aumento do nível de vida das famílias são as vantagens destas novas formas de comércio. Nas desvantagens encontramos as condições de trabalho que os empregados têm (trabalho precário, contractos a prazo, salários baixos e horários sobrecarregados).
Vimos medidas para promover o centro das cidades, como a organização do trânsito, a criação de espaços de estacionamento, o aumento da qualidade e eficácia dos transportes públicos, cortar o trânsito em algumas ruas para atrair pessoas para o centro, e implementação de programas e iniciativas que incentivam e dão apoio financeiro (que vêm da União Europeia) a projectos de revitalização urbana.
Texto apresentado pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11º D 

Aula de 26 de Novembro

Na aula de Geografia do dia 26 de Novembro abordámos a diferenciação de funcional das cidades. Dentro deste assunto falámos da regra dos preços do solo: quanto mais perto do centro da cidade mais elevados, excepto os locais fora do centro, mas com aspectos atractivos, e ocupados pelo sector terciário (por ex.: zona Palácio do Gelo em Viseu e Parque das Nações em Lisboa).
Definimos também o CBD – área central de negócios -, onde são predominantes as actividades ligadas ao sector terciário e é habitado normalmente por idosos com rendas baixas, congeladas, em prédios onde são impossíveis as reparações, ou por jovens de classe média-alta. É também uma zona de preços elevados.
Vimos os Zonamentos – vertical e horizontal em Lisboa. O vertical consiste na diferenciação de um terreno em altura e na preferência de determinadas funções por um determinado piso de um prédio. O horizontal consiste na diferenciação funcional de um território em zonas com diferentes características.
Na aula, falámos também do processo de descentralização do comércio, cuja organização urbana se baseia na proximidade e centralidade. Crescendo assim a partir do CBD, numa primeira fase, a de centralização, quando o número de funções e de estabelecimentos se concentram na área central. Mas, certas actividades são obrigadas a migrar para áreas fora do centro – início da descentralização. Ao longo do tempo vão sendo criados novos centros secundários, assistindo-se assim a uma estrutura hierárquica. Numa última fase verifica-se uma desconcentração locativa do comércio com eixos viários privilegiados e com boas acessibilidades.
Vimos, por fim, as áreas comercias na região de Lisboa, onde se assiste a uma estrutura policêntrica com diferentes tipos de centros e em diferentes formatos de espaços comerciais.
Texto apresentado pela Ana Carolina Fernandes, aluna nº1 do 11ºD

Aula de 22 de Novembro

Portugal mais urbano
Em Portugal tem se vindo a assistir a uma concentração da população e das actividades nas áreas urbanas; estas áreas urbanas são consideradas como motores de crescimento económico, de competitividade e de emprego.
Nos últimos anos tem-se notado um ritmo de crescimento urbano acelerado, o que vai reflectir na taxa de urbanização.
De alguns anos para cá o sistema estatístico nacional tem considerado como urbanos, além das cidades, todos os locais com população superior a 5000 habitantes.
A população cada vez mais se concentra nas áreas urbanas; este fenómeno também se tem notado na restante Europa.
Os centros urbanos onde se tem acentuado um maior crescimento em Portugal são os centros urbanos mais a litoral, nomeadamente Lisboa e Porto. Este fenómeno denomina-se de litoralização.

A diferenciação funcional
A área urbana oferece uma grande oferta de funções (comércio, serviços de saúde, administrativos e culturais, industrias e habitações) que, regra geral, se encontram organizadas no espaço, formando as áreas funcionais - áreas homogéneas em termos das funções que oferecem.
Um dos principais factores que condicionam as áreas funcionais é a renda locativa – custo do solo urbano em cada local.
A renda locativa é influenciada pela acessibilidade e pela distância ao centro.
De modo geral conforme nos afastamos do centro da cidade, o preço do solo diminui. Se a área for rica em funções e acessibilidades, o solo é mais caro.
Encontram-se nas áreas mais caras os serviços que podem pagar rendas mais elevadas, como bancos, seguradoras e serviços públicos.
Nos centros da cidade assiste-se a uma especulação fundiária – sobrevalorização dos solos.

As áreas terciárias
Em todas as cidades existe uma área central. Nas cidades de grande dimensão, atribui-se, geralmente, a designação de CBD (central business district). A área mais central é o mais importante da cidade. É uma área muito atractiva para os visitantes e fornece emprego a muita gente (o caso do rossio ou da baixa de Lisboa).
O CBD distingue-se das restantes áreas da cidade pela grande concentração de actividades terciárias.
No CBD o tráfego é muito intenso, tanto de veículos como de peões durante o dia. Durante a noite o número de alojamentos é reduzido e os residentes que aqui vivem são essencialmente pessoas idosas, que ocupam casas antigas. Nos edifícios restaurados, por vezes são habitados por pessoas mais jovens e bens sucedidas na sociedade urbana ( young urban professionals).
Texto apresentado pelo Wilson Figueira, aluno nº 22 do 11ºD