domingo, 28 de novembro de 2010

Aula de 19 de Novembro

A estrutura actual da rede urbana em Portugal revela grandes diferenças em comparação com a realidade do século XVI.
Desde o século XVI até hoje que não só aumento o número de cidades como a sua distribuição modificou, ou seja antes a grande concentração de cidades era no interior e ascendiam por questões defensivas, como era a zona do Alentejo interior, nomeadamente Portalegre. Agora já não é assim, o grande aglomerado de cidades encontra-se no litoral, entre Setúbal a Braga, com destaque para as zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, e ascenderam por questões muitas vezes político-partidárias em vez de geográficas.
Portugal tem cidades a mais, e que cresceram a um ritmo muito grande, sendo já 156 cidades. Isto devesse à lei que é muito extensa e contraditória, facilita a que muitas vilas ascendam a cidades, continuando muitas das vezes essas cidades num meio rural como S. Pedro do Sul.
Esta situação começou a agravar a partir da década de 1980 em que se começa a encontrar a maior concentração de “promoção” administrativas de vilas a cidades.
Sendo que a população portuguesa tem vindo a urbanizar-se estando actualmente nos 60%.
A distribuição das cidades é muito irregular e heterogénea devido a vários factores como a litoralização que é a concentração de pessoas no litoral entre Setúbal a Braga; a suburbanização em que a cidade “perde” habitantes para os concelhos em redor; e a bipolarização em que à concentração de pessoas em duas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
Para “edificar” uma cidade é necessário existir um planeamento, onde as cidades devem ser organizadas segundo os serviços que têm ou seja é possível observar nas cidades áreas bastante diferenciadas com funções distintas terciária, residencial, industrial, sendo estes espaços as chamadas Áreas Funcionais. E, um dos factores que condicionam as áreas funcionais é as rendas locativas que têm a ver com o preço dos terrenos, que por norma o preço aumenta quanto mais perto do centro, pois é uma área de maior acessibilidade, de maior concentração de funções, estando presente o sector terciário.
Como sendo um dos locais mais “apetecíveis”, como para o sector terciário, estas zonas estão muitas vezes sujeitas a Especulação Fundiária, onde existe o aumento do preço dos terrenos. Mas muitas vezes a variação das Rendas Locativas com a distância ao centro nem sempre é uniforme, ou seja podemos ter zonas longe do centro, como o Palácio do Gelo – Viseu e o Parque das Nações – Lisboa, e por serem áreas muito atractivas, com shopping, etc, também são terrenos caros.
Assim o centro é dominado por actividades do sector terciário, onde os terrenos mais caros são ocupados por eles e os mais baratos pela indústria.
Os centros das cidades designados por Baixa ou Rossio também se caracterizam por serem o CBD (Central Business District) área central de negócios e que se trata de uma área muito atractiva para os visitantes mas que também fornece emprego a muita gente. É onde se encontra uma extensa actividade comercial como especializado e banal; vários serviços tanto administrativos como económicos e ainda hotéis e restauração. E ainda se caracteriza por uma concentração de população flutuante.
Texto apresentado pela Tânia Dias, aluna nº 20 do 11ºD

Aula de 17 de Novembro

Aguardamos pelo texto da Soraia Dias, aluna nº 19 do 11ºD

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Expansão urbana em Portugal foi das maiores da Europa

Segundo o Jornal Público, Portugal registou um dos maiores crescimentos urbanos da União Europeia da última década.
O desenvolvimento urbano em Portugal concentrou-se nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e junto à faixa costeira de Lisboa/Setúbal a Porto/Viana do Castelo e, mais recentemente, na costa algarvia.
Metade das áreas urbanas de Portugal continental concentram-se numa faixa de apenas 13 quilómetros junto à costa, indica um relatório da Agência Europeia do Ambiente (AEA).
No período 1990-2000, a urbanização do litoral cresceu aproximadamente 30 por cento mais rápido do que as regiões do interior.
Portugal e Espanha destacam-se precisamente como os países em que o litoral enfrenta mais ameaças. A urbanização do litoral e a expansão urbana em zonas costeiras já não são necessariamente induzidas e suportadas pelas principais cidades. Pela sua natureza, o uso urbano do território no litoral tornou-se suburbano, e que este novo fenómeno desafia o ambiente e a sustentabilidade das zonas costeiras.
A expansão habitacional é responsável, em média, por mais de 45 por cento da transformação do litoral em superfícies artificiais.
O investimento nas casas à beira-mar tem sido impulsionado pelo turismo e lazer da Europa do Norte, mas também pela procura interna.
Os países ou regiões com elevada densidade populacional ou actividade económica (Bélgica, Holanda, Alemanha ocidental e do sul, norte de Itália, região de Paris) e/ou rápido crescimento económico (Irlanda, Portugal, Alemanha oriental e região de Madrid) foram os que tiveram impactes mais visíveis da expansão urbana. A expansão foi também particularmente evidente em países ou regiões que beneficiaram das políticas comunitárias regionais.
Embora a população esteja a diminuir em muitas regiões europeias, as áreas urbanas continuam a crescer nessas mesmas regiões, nomeadamente em Portugal, Espanha e algumas partes de Itália. Quatro em cinco cidadãos europeus vivem em zonas urbanas.
Fonte: Jornal Público
Texto apresentado pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11ºD

O potencial da agro-indústria

Segundo o Jornal de Notícias, os países planeiam agora o período “pós-crise” financeira e económico, e apostam no desenvolvimento económico sectorial, na atracção de investimento (nacional e estrangeiro), no incremento da inovação e na exportação. É realçado o papel importante, para Portugal, do sector agrícola.
Embora o potencial da agricultura tenha vindo a ser globalmente substimado, o nosso País tem enormes potencialidades naturais (climáticas e de solo) para produzir produtos agrícolas de excelente qualidade, devendo reconverter o sector para novas apostas. Por exemplo, quer a produção integrada - que permite o cultivo de uma área mais ampla que a agricultura biológica - visando obter produtos de qualidade e utilizando recursos naturais que permitem a redução de custos de produção por hectare, quer a agricultura biológica são duas áreas com forte potencial de crescimento no nosso País.
Por outro lado - e dado que na actual conjuntura internacional, as economias competitivas serão aquelas que melhor controlarem as tendências do mercado internacional, encorajando a emergência de clusters competitivos - inovar no sector agrícola e torná-lo estratégico no futuro é um desafio a que Governo e empresários portugueses precisam responder. Daí que o reforço para 2010 para as agro-indústrias e a nova linha de crédito para a agricultura e pecuária expresse a concretização de medidas de carácter excepcional neste sector. Com a criação destas linhas de crédito para as empresas agrícolas e pecuárias e o reforço da linha já existente destinada às empresas florestais e agro-industriais - aprovada em 10 de Dezembro último - o Governo procura agora encorajar e facilitar o investimento neste sector económico.
Uma vez que em Portugal a dependência alimentar é, e será, uma preocupação estratégica para o desenvolvimento do país, reconsiderar o regresso à agricultura e apostar na agro-indústria parece incontornável.
Fonte: Jornal de Notícias
Texto apresentado pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11ºD

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Aula de 15 de Novembro

Na aula do dia 15 de Novembro de 2010 estudámos a indústria e o desenvolvimento rural, a silvicultura, energias renováveis, estratégias de desenvolvimento rural.

Desenvolvimento Rural
Nas áreas rurais é frequente as indústrias estarem ligadas à produção agro-pecuária, à exploração florestal e à extracção de rochas e minerais.
Se uma industria se desenvolver numa determinada zona, isso fará com que se crie emprego directa e indirectamente, atraindo população e gerando efeitos multiplicadores.

Factores de atracção
Os factores que atraem a fixação da indústria são a mão-de-obra barata, boas infra-estruturas e acessibilidades, serviços de apoio à produção, a proximidade de mercados com importância e as medidas de politica local e central.

Silvicultura
As áreas florestais representam uma importante parte do território nacional, podendo ser um contributo para o emprego e para o rendimento. A floresta nacional caracteriza-se pelo elevado número de espécies que permite a variedade de produção.
Funções desempenhadas pelas áreas florestais:
→ Função económica ( gera emprego e riqueza)
→ Função social (dá ar puro e espaços de lazer)
→ Função ambiental

Problemas da silvicultura:
→ Fragmentação da propriedade florestal ( ou seja a área florestal esta muito dividida)
→ Baixa rentabilidade
→ Elevado risco da actividade (incêndios florestais)

Algumas soluções podem ser:
→ Promoção do emparcelamento (junção de florestas)
→ Criação de instrumentos de ordenamento e gestão florestal (contrariando o abandono)
→ Simplificação dos processos de candidatura a programas de apoio à floresta.
→ Promoção do associativismo.
→ Diversificação das actividades nas explorações florestais e agro-florestais.
→ Combate a pragas e doenças.
→ Medidas de prevenção de incêndios.

Energias renováveis
As energias renováveis são um sector para o qual Portugal tem boas condições e que pode contribuir para a criação de emprego e riqueza em zonas rurais.
Exemplos de energias renováveis:
Biomassa-bioenergia
A biomassa é a matéria orgânica vegetal ou animal que pode ser utilizada como fonte de energia.
Energia eólica
No nosso pais há boas condições para a produção de energia eólica.
Uma curiosidade é que o nosso distrito de viseu é o distrito que mais energia eólica produz.
Energia Hídrica
A energia hídrica é muito útil nas zonas rurais.
A energia hídrica é o recurso natural mais utilizado na produção de electricidade no nosso pais, representando cerca de 40% .

Estratégias de desenvolvimento Rural
Desde o aparecimento da Agenda 2000 que se aprofundaram as medidas de desenvolvimento.
As medidas são as seguintes:
→ Medidas agro-ambientais que juntam a pratica de uma agricultura amiga do ambiente.
→ Indemnizações compensatórias que possibilitam uma agricultura sustentável e amiga do ambiente.
→ Apoios à silvicultura e à sua gestão sustentável.
→ A iniciativa comunitária LEADER.
Estas medidas são apoiadas pelo FEOGA

O que é a iniciativa comunitária LEADER?
A LEADER é a Ligação Entre Acções de Desenvolvimento da Economia Rural. Esta iniciativa teve efeitos positivos em quase todas as zonas do nosso país.
No QCAIII passou a chamar-se LEADER+
Objectivos da LEADER+ para Portugal:
→ Melhorar em todos os aspectos a organização e as competências locais.
→ Incentivar e melhorar a cooperação entre as zonas rurais.
→ Promover as qualidades das áreas rurais, transformando-as em espaços de oportunidades.
→ Garantir novas ideias de desenvolvimento sustentável.
→ Divulgação dos saberes e transferência de experiencias ao nível europeu.
Texto apresentado pelo Sandro Castro, aluno nº18 do 11ºD

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aula de 12 de Novembro

Na aula do dia 12 de Novembro de 2010 fizemos um resumo da aula anterior onde falamos sobre a tipologia das áreas industriais portuguesas: cidades de Lisboa e do Porto; áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto; áreas rurais periféricas às AM´S; áreas industriais antigas dos distritos do litoral; áreas industriais antigas dos distritos do interior: sedes de distrito; áreas rurais marginais.
Verificámos que se tem vindo a assistir a um grande dinamismo das áreas (ainda) rurais envolventes das áreas metropolitanas e das áreas rurais marginais.
Falámos sobre os factores responsáveis pelo crescimento industrial nas áreas rurais:
- a atribuição de subsídios, através de programas nacionais e da EU;
- a aplicação de incentivos fiscais às empresas;
- a concessão de crédito a taxas de juro mais baixas;
- o incremento da formação profissional, através do FSE;
- as vantagens da proximidade a Espanha (novos mercados);
A indústria apresenta vários efeitos multiplicadores, como a melhoria das condições de vida e a criação de novos empregos na (novos acessos, equipamentos sociais e culturais 
Analisámos uma notícia que falava que o Parque Industrial de Vendas Novas aloja 50 empresas e dá trabalho a mais de mil pessoas e receberá em breve uma das maiores corticeiras nacionais. Recebeu fundos comunitários (PRIME, para apoio à modernização da economia), e do LEADER(programa de apoio a acções de desenvolvimento da economia rural).
Depois vimos outra notícia sobre as aldeias imunes à crise devido à indústria de cutelaria e tanoaria que dá emprego a muitas pessoas, pois é necessário muita mão-de-obra. Mas vimos outra notícia em que era o contrário, a fábrica não conseguia arranjar trabalhadores.
Para acabar vimos um documentário sobre fábricas de calçado.
Texto apresentado pela Raquel Gonçalves, aluna nº 17 do 11ºD

Aula de 10 de Novembro

No dia 10 de Novembro (quarta-feira), demos início ao estudo das actividades industriais nas áreas rurais.
Normalmente as áreas rurais estão confinadas sobretudo às actividades do sector primário, mas não têm de estar. É necessário diversificar as suas funções, tornando-as mais abertas à modernização e à inovação.
Nos últimos 40 anos o fenómeno da industrialização em Portugal percorreu três fases: a 1ª fase foi entre 1960 -1973; a 2ª fase foi entre 1973-1986 e a 3ª fase iniciou-se em 1986.
Houve uma Industrialização tardia pois, apenas em 1963 é que o valor da produção industrial ultrapassou pela primeira vez o da produção agrícola. E Portugal passa a fazer parte do grupo de países europeus em vocação industrial.
Os principais factores responsáveis pelo crescimento industrial pós-1963 foram a adesão de Portugal à EFTA (Associação Económica de Comércio Livre), o fomento das exportações, a aplicação de incentivos fiscais aos empresários, as vantagens e facilidades de acesso ao crédito e a abertura ao investimento externo (multinacionais).
As principais indústrias eram as industrias químicas e dos plásticos e a industria têxtil e do calçado. Estas indústrias estavam orientadas pela lógica das economias de escala e da mão-de-obra barata.
A crise industrial pós-1974 foi marcada por vários acontecimentos como a crise petrolífera de 1973 (aumento do preço do barril de petróleo), a dificuldade de colocar os produtos nacionais no mercado externo, a concorrência imposta pelos NPI’s (Coreia do Sul, Hong Kong, Singapura e Taiwan), os reduzidos índices de produtividade da mão-de-obra e aos investimentos nacionais e a excessiva intervenção do Estado na economia nacional.
A intervenção do Estado permitiu desvalorização da moeda que permitiu a promoção das exportações e provocou dificuldades na compra de matérias-primas.
O fenómeno da industrialização em Portugal não foi homogéneo. É possível distinguir seus tipos de regiões industriais com características diferentes:
I. Cidades de Lisboa e do Porto – espaços com funções de direcção e gestão da actividade industrial.
II. Áreas Metropolitanas de Litoral e do Porto – áreas fortemente industrializadas com unidades bastante sensíveis a economias de escala e aglomeração.
III. Áreas rurais periféricas às AM’s – espaços pouco industrializados com tendências para aumentar a sua participação de emprego empresarial.
IV. Áreas industriais antigas dos distritos do litoral – enclaves industriais em áreas rurais, cujo desenvolvimento assentou na oferta de recursos naturais, energia e boas qualidades.
V. Áreas industriais antigas dos distritos do interior – espaços com origem semelhantes aos do litoral, assentes numa lógica familiar e local, fortemente dependentes do sector têxtil.
VI. Sedes de distritos – áreas que oferecem vantagens de aglomeração (mercado, mão-de-obra, serviços), atraindo investimentos antigos.
Texto apresentado pela Raquel Silva, aluna nº 16 do 11º D

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Notícias sobre o turismo

Segundo o Jornal de Notícias, Portugal registou nos primeiros sete meses do ano um aumento de 8,4 por cento nas receitas turísticas, um crescimento muito superior ao verificado em Espanha. Enquanto em Espanha as receitas turísticas cresceram 1,6 por cento face aos primeiros sete meses de 2009, Portugal registou um aumento muito superior (mais 8,4 por cento), acrescentando 303,8 milhões de euros às receitas do ano passado. Apesar da Espanha ser o segundo maior destino turístico mundial, com seis vezes mais dormidas do que Portugal, o saldo da balança turística portuguesa aumentou 187,6 milhões de euros (mais 9,3 por cento até Julho) enquanto em Espanha cresceu 172,7 milhões de euros (mais 1,2 por cento).
Ainda segundo este jornal, o Instituto Nacional de Estatística (INE) refere que o turismo na região Norte continua a apresentar índices de crescimento, apesar da actual conjuntura económica. Relativamente ao mês de Agosto deste ano, os proveitos totais da região ascendem aos 30,3 milhões de euros, representando um crescimento homólogo de 15,9%. A média de crescimento nacional situa-se nos 9,8%. Também o número de dormidas registou uma melhoria de 1,4% face ao mês de Agosto de 2009, perfazendo um total de cerca de 603 mil dormidas. Estes números indiciam um aumento na procura da região no Verão. Agosto vem completar um total de quinze meses de crescimento progressivo nas dormidas no Porto e Norte de Portugal, sendo a única região do país a alcançar este registo.
Foi referido que premiar o trabalho desenvolvido por toda uma região e dar a conhecer uma zona menos conhecida pode ser mais uma forma de incentivar a entrada de turistas nacionais e estrangeiros.
Fonte: Jornal de Notícias
Notícias apresentadas pela Ana Rocha, aluna nº 2 do 11ºD

Viver no meio rural tem as suas vantagens

Em tempos de crise morar fora das cidades pode ser mais prático e acessível. Vamos conhecer alguns casos que revelam as vantagens de viver em pequenas comunidades:

- "Montanha Mágica": um casal de ceramistas que se refugiou no Gerês, realiza workshops e exposições de peças artesanais.
José afirma " não saio da montanha nem morto! ". A esposa resolveu dedicar-se ao ateliê e à horta, que tem uma vista fabulosa para a serra e para a albufeira da barragem de Paradela.
O casal já não pensa sequer em sair do local;

- "Na toca do lobo": uma bióloga e um cientista madeirense instalaram-se numa aldeia transmontana, Eiriz.
Para eles a tradicionalidade tem um "encanto especial".
Clara trabalhou num projecto de conservação do lobo ibérico, e Sandro fez uma pós-graduação de Turismo de Natureza. Juntaram-se e criaram uma empresa de animação turística, a Monte de Encanto, fundada há 3 anos, virada para o ecoturismo e para a valorização dos produtos locais.
São muitas as vezes que se abastecem em supermercados espanhóis, uma vez que os produtos e serviços são mais baratos.
É possível participar em actividades como a apanha do cogumelo, da castanha e da amora, da qual fazem compotas para venda. Planeiam que um dia os seus filhos fixem em Eiriz para estarem em contacto com a natureza e com as coisas simples da vida;

- "E Portugal aqui tão perto": Irene Oliveira, 69 anos, residente em Santa Leocádia, coordena um ateliê de bordados, dá aulas de ginástica, cuida dos jardins públicos, entre outras actividades.
Santa Leocádia é uma freguesia de boas práticas comunitárias, perto de Viana do Castelo e Ponte de Lima.
Todos os habitantes têm médico de família e as escolas são tecnológicas. Nesta freguesia existe grupo de teatro, organizam-se circuitos BTT, torneios, corridas, entre outros eventos.
O museu, a biblioteca itinerante, as aulas de fitness e os postos de net juntam as gerações da freguesia.
Irene diz ter tudo como na cidade, mas que também tem o que a cidade não tem: vizinhança, ar puro e autocarro à porta para ir passear.
Carlos Torres saiu do Brasil e veio para Santa Leocádia viver, onde governa sem salário.
Carlos afirma que a urbanização da freguesia avança gradualmente, e que a freguesia tem uma cooperativa onde adivinham produtos agrícolas inovadores, a criação de uma marca regional de sabores e artesanato, projectos na área pastorícia e aproveitamento de energias;

- "O `rei pescador": Dinis Parreira decidiu voltar à praia que o viu nascer há 51 anos para fazer aquilo que gosta: pescar.
Acabou por abrir um restaurante" O Dinis", famoso pela qualidade e frescura do peixe.
Para voltar a pescar arranjou um barco e pescava à moda antiga, com a arte de arrastar.
Dinis afirma que gosta de pescar e de dormir nas dunas, e que enquanto o fizer será feliz;

- " Um bebé na aldeia ": O casal de geólogos rumou para a Beira Baixa em busca de oportunidades, fugido do desemprego. Compraram uma casa no centro da aldeia, onde outrora funcionava um forno comunitário.
Para além da recuperação do forno, no qual ainda cozem pão que vendem na sua padaria, acrescentaram um piso com 6 habitações, onde hoje funciona o turismo rural Casa do Forno frequentada essencialmente por estrangeiros que adoram a região.
Á volta da aldeia existem diversos percursos pedestres, de rara beleza.
Luísa, a filha do casal já nasceu na aldeia, e melhor ambiente para ela não há.

- "Em paz com a Natureza": o baixista dos GNR, Jorge Romão, mudou-se para Aspra com a mulher e os quatro filhos.
O baixista revela que foi amor à primeira vista pelo local e logo construiu uma casa de fim-de-semana. Mas, quando perceberam que a qualidade de vida era bem melhor em Aspra, decidiram aí permanecer.
Há simples coisas que fazem as “delícias da família”, como a vizinhança, a natureza e a bicharada.
Quando não está ocupado, Jorge dedica-se à agricultura, para prevenir o stress.

- " Regresso às origens": Para fugir da confusão da cidade, a fadista Cristina Branco
e família mudaram-se para Almeirim.
A actual casa, no centro da pequena cidade ribatejana, situa-se paredes-meias com um antigo convento e o mercado.
No entanto, não estão na cidade e têm tudo como lá, desde os médicos, as escolas, o comércio.
Também existe uma mercearia gourmet, na qual podem encontrar mel do apicultor e fruta apanhada directamente das árvores para a loja.
A vizinhança preocupa-se com o bem-estar da família da fadista e ajuda-a no que é preciso.
Cristina afirma que fora das cidades " as pessoas vivem com mais tempo, convivem mais, interajudam-se como não o fazem nas grandes cidades.";

- Segundo a psicóloga Maria João Figueiredo, tem-se vindo a assistir cada vez mais ao êxodo rural.
Por vezes uma pequena herança no meio rural pode constituir o ponto de partida para o início de um novo projecto. Nestas situações é o lado afectivo que pode falar mais alto.
A vida no campo é mais calma do que na cidade, e o contacto com o meio ambiente é maior, assim como a possibilidade de ter uma horta para produzir os próprios alimentos.
A vida e trabalho fora da cidade não implicam que não se possa continuar a lá ir. No entanto as novas tecnologias e comunicações fazem com que as pessoas não se sintam isoladas.
A psicóloga acompanha doentes de 30, 40 anos, com problemas cardíacos, por vezes derivados ao stress citadino, razão que leva alguns a mudar-se para o campo.
Fonte: revista Visão
Notícia apresentada pela Ana Rosa, aluna nº3 do 11ºD

Produção biológica

João Carocha, voltou para Coruche após estar emigrado na Alemanha com a esposa e abriu um negócio de fabrico de cosméticos naturais e biológicos, a Laverde.
Actualmente, a Laverde é a única fábrica portuguesa com o selo Ecocert, um certificado francês que atesta a qualidade das matérias-primas utilizadas nos produtos.
A maioria dos seus consumidores é estrangeira, exportando 70% da produção para a Alemanha, França, Dinamarca e Suíça.
A fábrica factura 1,8 milhões de euros. É uma empresa constituída por 21 trabalhadores, sendo alguns da família.
Nicole, filha do casal, é farmacêutica e encarrega-se do controlo de qualidade na empresa. Jessica, a outra filha, é engenheira química e é responsável pelo enchimento na fábrica.
O facto de as matérias-primas não serem tradicionais, do processo de fabrico ser mais cuidado, das embalagens obedecerem a determinadas regras de controlo, fazem com que haja custos mais elevados no fabrico destes produtos.
João afirma não ir de férias com a família há dez anos, mas que aproveita para descansar quando vai para a sua horta.
Fonte: revista Visão
Notícia apresentada pela Ana Rosa, aluna nº3 do 11ºD

Agricultura ligada às novas tecnologias

Muitos ativistas têm lutado pela preservação da Natureza. Um deles é Miguel Paisana, que se juntou a um grupo de amigos e criaram uma horta comunitária, a Couves para Todos.
A sua horta, com 100 metros quadrados é aproveitada ao máximo com abóboras, tomates, alfaces, beringelas, entre outros vegetais.
A Junta de Freguesia de Monte Abraão cedeu-lhes um terreno baldio, o qual tornaram numa horta urbana, com o objectivo de dinamizar as grandes urbes.
O grupo de amigos foi rapidamente apadrinhado pelos agricultores do bairro, com quem foram aprendendo. Actualmente são eles que ensinam novas técnicas aos agricultores, para que as hortas sejam consideradas auxílios à subsistência.
Tentam fazer uma agricultura tradicional e biológica, utilizando água de uma ribeira e fertilizantes das cavalariças.
A internet serve de recurso a novas práticas e truques sobre a agricultura, e é através do correio electrónico que decidem diariamente quem será o responsável pela rega da horta.
Miguel e os seus amigos afirmam que gostavam que houvesse mais pessoas interessadas em participar, para partilharem o conhecimento. Apesar disso, já contribuíram para um ambiente urbano melhor e continuam motivados.
Fonte: revista Visão
Notícia apresentada pela Ana Rosa, aluna nº3 do 11ºD

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Aula de 8 de Novembro

Na aula do dia 8 de Novembro debatemos a sustentabilidade do turismo e o desenvolvimento dos produtos de qualidade.
Dentro da sustentabilidade do turismo vimos que o turismo nas áreas rurais deveria ser planeado no respeito pelo ambiente e pelos valores culturais locais, promovendo a qualidade na oferta e incentivando à redução da sazonalidade (mais emprego só em algumas épocas do ano, como é o caso de Portugal).
O turismo é muito importante para as áreas rurais, mas esta actividade também comporta alguns riscos que é necessário precaver de modo a garantir a sua sustentabilidade.
Em Portugal existem várias regiões que estão agora a apostar no turismo em espaços rurais como é o caso da barragem do Alqueva e o litoral alentejano.
Estas regiões devem planear e promover o turismo de uma forma sustentável, evitando problemas que ocorrem noutras regiões como: a muita construção de alojamento; o subaproveitamento do solo agrícola; a valorização dos terrenos que leva à corrupção; a falta de formação profissional; a massificação das formas de turismo; a degradação dos recursos naturais e a desfiguração da paisagem.
A actividade turística nas áreas rurais deve ser entendida como um equilíbrio com as actividades tradicionais e inserida na industria e educação.
Dentro do desenvolvimento dos produtos de qualidade vimos que as produções animais e vegetais tradicionais devem ser preservadas mas também promovidas. A maioria dos produtos regionais é obtida através de sistemas extensivos que lhes dá maior qualidade, uma imagem regional ajuda à sua valorização, cada vez mais a procura destes alimentos tem vindo a aumentar, estes produtos constituem uma importante via para a obtenção de rendimentos suplementares (desde que não sejam subsidio dependentes). A União Europeia já reconheceu que este tipo de produções é importante.
O artesanato é também uma forma de criar emprego nas áreas rurais, esta actividade deve ser promovida para que não se extinga.
Texto elaborado pela Raquel Ferreira, aluna nº 15 do 11ºD

Aula de 5 de Novembro

Na aula de 6ª feira terminámos o visionamento do vídeo sobre o turismo rural no Algarve.
Falámos das especificidades do Turismo em Espaço Rural (TER): contacto directo com a natureza; ligação mais profunda à população local; serviço de hospedagem personalizado e familiar, que permite um envolvimento no estilo de vida rural; usufruto da gastronomia, artesanato, usos e costumes rurais.
Há cinco modalidades de TER: turismo de habitação; turismo rural; agro-turismo; turismo de aldeia; casas de campo.
O Turismo de Habitação desenvolve-se em casas rústicas (solares e palacetes); tem serviço de hospedagem de natureza familiar; é favorável pelos incentivos financeiros concedidos ao restauro de antigas casas senhoriais.
O Turismo Rural tem um carácter de natureza familiar; é prestado em casas rústicas particulares; estas casas são utilizadas em simultâneo como habitação do proprietário; são organizadas actividades complementares (percursos pedestres, visitas a museus).
O Agro-turismo é prestado a turistas em casas particulares; as casas estão integradas em explorações agrícolas (permite a participação dos turistas em trabalhos agrícolas).
Turismo de Aldeia é prestado num empreendimento turístico (mínimo de 5 casas); modalidade que envolve toda a aldeia.
O Turismo de Casas de Campo é prestado em casas particulares e em casas de abrigo localizadas em áreas rurais; podem ser ou não ser utilizadas habitação própria; integram-se na agricultura local.
Este tipo de turismo é feito por clientes da classe média/alta, com razoável poder financeiro.
O Alto Minho e o Algarve (Serra de Monchique) constituem as regiões onde mais se têm realizado investimentos turísticos. No Cento destaca-se o distrito de Viseu. O Interior Alentejano também tem alguns focos. Trás-os-Montes e o Litoral Alentejano apresentam reduzidos investimentos no turismo rural.
O turismo promove importantes efeitos multiplicadores na economia; desenvolve outras actividades, como os transportes, a restauração, a construção civil, o artesanato, etc. Aumenta o emprego directo e indirecto.
Existem outros tipos de turismo complementares ao TER: Turismo Ambiental; Turismo Fluvial; Cultural; Eno-turismo; Cinegético; Termal.
O Turismo Ambiental aposta em actividades ao ar livre (canoagem, BTT etc.); está ligado ao turismo radical e de aventura.
O Turismo Fluvial aproveita os recursos fluviais (rios, ribeiras); por exemplo os cruzeiros do Douro.
O Turismo Cultural é feito em locais onde há património arqueológico, histórico e etnográfico; castelos e museus, festas tradicionais.
O Enoturismo está ligado á apreciação de vinhos; é também gastronómico; é feito principalmente na região do Douro.
O Turismo Cinegético é um tipo de turismo ligado à caça, é feito em zonas de caça turística e associativa.
Turismo Termal é feito em locais onde há águas subterrâneas com fins medicinais (S. Pedro do Sul).
Foi ainda possível analisar um vídeo sobre o Parque Nacional da Peneda-Gerês que falava sobre a restrição de algumas zonas aos turistas.
Texto apresentado pelo Nuno Duarte, aluno nº 14 do 11º D

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aula de 3 de Novembro

Portugal está entre os 15 países do mundo com maior procura turística (actividade económica que pertence ao sector terciário).
Os principais factores responsáveis por este crescimento são: a redução do tempo de trabalho ao longo de toda a vida, o aumento do tempo destinado a lazer, o aumento do poder de compra e as facilidades concedidas em termos de mobilidade.
Mas, com esta prática de turismo nem só os hotéis ficam a ganhar, mas também toda a região fica: as economias local e regional aumentam, o artesanato fica mais conhecido e os visitantes ou turistas começam a dar o devido valor aos costumes e às tradições daquela região.
O turista é aquele que pernoita, enquanto o visitante é aquele que se desloca por motivos turísticos mas não pernoita. O Estado português beneficia com o turismo pois reduz o seu défice. Após o 25 de Abril de 1974 esta actividade começou a ganhar mais ênfase no país; isto deveu-se aos preços competitivos, à publicidade e marketing, à própria segurança do pais e ao património cultural.
Esta actividade desenvolveu-se mais no litoral: Algarve, Lisboa, Porto, Madeira. Isto deveu-se ao turismo balnear, sendo o Algarve a região que mais turistas acolhe. Dentro do turismo em Portugal temos que ver que os estrangeiros são os que mais visitam e passam férias em Portugal: em cada 10 pessoas 7 são estrangeiras e apenas 3 são portuguesas. Os ingleses são o povo que mais passa férias em Portugal seguindo-se os alemães… Já o turismo em espaço rural tem vindo a aumentar: as vantagens que este turismo produz são o desenvolvimento de novos serviços, a recuperação do património histórico, a revitalização de associações, o apoio ao artesanato local, a conservação da natureza…
Como vimos no filme, o turismo é cada vez mais uma opção para reduzir o défice português e para se ganhar dinheiro.

Texto apresentado pelo José Soares, aluno nº 13 do 11ºD